sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dr. Luciano Stancka: a psiquiatria na Ufologia -VI

UFO Suas informações contrariam muitos estudiosos. Servem de alerta para evitar exageros?
Stancka Sim, é um alerta que eu faço aos pesquisadores e grupos de Ufologia, para que, ao depararem com casos de supostas abduções, que necessitem de hipnose regressiva, que busquem a assessoria de profissionais de medicina.

Assim como quando os casos ufológicos requerem, deve-se buscar ajuda de especialistas em áreas como astronomia, geologia, biologia etc. Só dessa maneira construiremos uma Ufologia séria e respeitada, feita de pesquisas objetivas e aprofundadas. Sempre digo que a hipnose é excelente para colocar coisas na cabeça das pessoas, mas para retirar informações de lá, essa é outra história...

UFO — Como você encara alegações de pessoas que afirmam poder provocar um contato com alienígenas quando querem? Elas devem ser vistas com cautela, investigadas ou ignoradas?
Stancka — Eu particularmente prefiro investigar esses casos, mas sempre tendo cautela e rigor científico. Afinal, sou ufólogo desde os 16 anos. Já fiz inúmeras vigílias e vi coisas interessantes, que foram até filmadas e exibidas nos principais canais de televisão do país. Acredito que o Fenômeno UFO é real, mas desconfio muito das pessoas que o usam para se auto-promover, criar seitas, escrever livros mirabolantes, fundar comunidades etc.

Não podemos nos esquecer que existem patologias mentais que podem levar indivíduos a muitas elucubrações. Lembra do ditado que de médico e de louco todo mundo tem um pouco? Pois é. Uns tem um pouco mais de louco e querem extravasar isso de alguma forma – e o meio ufológico é uma excelente área.

Temos como exemplos as seitas criadas por visionários como Jim Jones, que levaram ao suicídio centenas de pessoas. E seitas de falsos gurus, que levam o dinheiro de seus integrantes com o pretexto de divulgar o trabalho dos ETs na Terra – ou ainda vendendo caro coisas absurdas, como pedrinhas em forma de disco como fontes imensuráveis de conhecimento.

Inocência, pureza, ingenuidade.
Quais fatores seduziriam mais aos incautos?


UFO Essas pessoas representam um risco para a Ufologia, em sua opinião?
Stancka — Claro, elas normalmente não procuram tratamento. Esses indivíduos vêem todos com desconfiança porque, para eles, os demais é que não “entendem sua proposta”, que “não são iluminados”. O mais incrível é que sempre aparecem seguidores desses falsos gurus e compram suas mentiras como grandes verdades.

UFO -
Muitos passam a ter comportamento mitômano, pois também começam a mentir e a viver de suas mentiras, pregando-as a seus conhecidos e até convencendo outros a delas participar. Isso acaba virando uma reação em cadeia que cria novas seitas. UFO — O que você acha dos números apresentados por ufólogos como Budd Hopkins e David Jacobs, cujas pesquisas indicariam que há milhões de pessoas abduzidas em todo o mundo, mas 99% delas não têm conhecimento disso?
Stancka Acho um grande exagero e até um desserviço para a Ufologia, pois essas afirmações são muito fortes e contundentes. Elas servem para vender livros, fazer filmes e gerar capital. Jacobs, por exemplo, em seu livro A Ameaça [Editora Rosa dos Tempos, 2000], parece ter se baseado no filme Arquivo X.

Ele se perde no decurso do livro propondo textualmente o que o filme apresenta: que somos abduzidos para hibridização do ser humano com ETs, e nada podemos fazer contra isso. Jacobs argumenta que esse é nosso destino final, é só uma questão de tempo.

Suas opiniões não são consenso na Ufologia Mundial, e são justamente afirmações desse tipo que a imprensa sensacionalista adora usar para tirar a credibilidade do estudo sério da Ufologia. Acho que os ufólogos devem rebater mais essas afirmações e discutir esses temas polêmicos, para não permitir que essas idéias criem mais raízes ou até novas seitas...
“A hipnose pode, quando bem aplicada por um profissional, ajudar a combater traumas diversos que uma pessoa apresente, originados por problemas do passado”. "A psiquiatria tem boas ferramentas para lidar com a casuística ufológica, mas seu uso deve ser responsável. Especialmente no caso de tratamentos de pessoas traumatizadas”.

http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4169

Exercício pleno das atividades ufológicas

Orientação e reflexões sobre virtudes, ética, conhecimento e equilíbrio na Ufologia


Aqui nos deparamos, mais uma vez, com uma séria problemática no seio da família de ufólogos. Mas, pelo menos vamos tentar abordar o assunto de uma forma a não nos tornarmos provocadores ou intransigentes. A ética na Ufologia poderia trazer contribuições significativas para expansão e melhoria dos diagnósticos e análises das ocorrências em pesquisas de campos e vigílias.

Os grupos assim comprometidos com sua prática tornam-se parceiros em pesquisas abertas e com amplas possibilidades de reflexões, integram-se numa definição mais operacional no campo das descobertas e é nesse contexto que a mesma trabalha como um usuário autônomo, uma espécie de orientadora e mediadora de ações, integrando conceitos de interatividade com base na justiça, respeito e equilíbrio nas aquisições de tais verdades.

A Ufologia assim praticada tem na ética o toque de moral ao exigir transparência e rejeitando qualquer tipo de fraude, logro ou manipulação da verdade, o que a torna compartilhadora de informações a qualquer pessoa que deseja se inteirar sobre determinada ocorrência.

É uma ciência, disciplina teórica, "virtude caracterizada pela orientação dos atos pessoais segundo os valores do bem e da decência pública", diz o dicionário, e as pessoas que a praticam devem ter convicção de que a Ufologia expressa suas ideologias, tendo em vista tratar-se de um movimento social, defensora de causas nobres enquanto se procura a verdade. Em síntese, no terreno moral e de conduta humana, não há como se admitir neutralidade, faz-se necessário se posicionar, definir-se.

Exercício pleno das atividades ufológicas - II

Em termos práticos, toda definição requer coragem e a tomada de decisão ética faz parte dos princípios da moral e como tal, da escolha de situações e prescrições, colocando o indivíduo a praticar as regras da decência humana, o que deveria estar ocorrendo dentro da Ufologia, entretanto, o que se vê são contradições entre alguns grupos que rompem com ela, na justa medida de seus interesses individuais e tais flutuações indicam caráter particularista e egoísta, podendo-se afirmar que se localizam em uma “terra de ninguém” tais contendas.

O senso comum, porém, sinaliza ao distinguir os oportunistas contumazes e os de ocasião, pessoas em geral honradas mas que eventualmente se desviam do caminho, agindo de maneira antiética. De tanto ouvir “xaropadas”, assistir brigas nos bastidores e fora deles nos sentimos arremessados à conclusão que não existirá ética na Ufologia que ordene condutas sociais, e ser ético no nosso caso, é construir uma Ufologia em que todos se importam com todos e procuram fazer o bem mutuamente, ajudando e valorizando o trabalho de um colega pesquisador, respondendo ao mesmo tempo por seus atos. O caráter do ufólogo conta muito e o respeito não se compra, não se troca, adquire-se com o tempo. Quais seriam os pilares dessa ciência que iriam refletir no caráter do pesquisador ufólogo?

Exercício pleno das atividades ufológicas - III

Sinceridade — pesquisa honesta exige humildade, imparcialidade, abertura nas análises, integridade, coerência e respeito na cientificidade da verdade;

Respeito — considerar os outros sem preconceitos, ser cortês e tolerante na apreciação dos conceitos e procurar distinguir a verdade das “xaropadas”, com responsabilidade;

Responsabilidade — sempre pensar, analisar antes de agir sobre os trabalhos dos outros para uma tomada de decisão sincera e honesta, levando em consideração todos os detalhes da ocorrência, inclusive testemunhais, sempre com senso de justiça;

Senso de justiça — em todo tempo e qualquer situação, tratar os semelhantes com equidade, manter a mente aberta, ouvir os outros e zelar pelo equilíbrio;

Zelo — afeição, cuidado e dedicação pela imagem do ufólogo, por sua dignidade e cidadania;

Cidadania — significa direitos, deveres e responsabilidade. Na prática de vigílias e pesquisas de campo deve haver compreensão e comprometimento com a verdade e a cientificidade na apresentação dos seus resultados.Espero, de alguma forma, estar transferindo um pouco da minha experiência de algumas centenas de pesquisas de campo e vigílias e de exercício pleno das atividades ufológicas, e mais ainda, que este assunto sobre ética na Ufologia não acabe em “pizza”, mas que venha a servir de fato para uma constante preocupação e reflexão da conduta humana, em geral, de todos os companheiros que se propuseram a entrar nessa luta e que essa relação entre Ufologia e ética seja permanente e direta.

Tais critérios de entendimento possuem posicionamentos distintos em seus desenvolvimentos, embora possam parecer semelhantes, e a postura do ufólogo - como sujeito da ação - deve situar-se no campo das idéias, nas forças que determinam a conduta no ato de investigar. Todo investigador deve ter como enfoque principal a busca da verdade no estudo da natureza ou essência do fato pesquisado.

Exercício pleno das atividades ufológicas - IV

Atenção e preparação anterior de materiais e instrumentos
de trabalho em vigílias e pesquisas

A Ufologia ainda não é reconhecida como uma ciência, em virtude da má vontade de alguns e a inexperiência de outros ao usarem de metodologias insuficientes e falhas. Ela depende sempre da ciência para que se tornem reconhecidas suas pesquisas, e nesse aspecto o sujeito torna-se o centro dessa duplicidade de enfoques como realidade.

Os conceitos são evolutivos, residem no interior de cada qual e constituem elos em relação ao tema de nosso artigo, cujos limites não estão demarcados no campo da ciência. Para a filosofia, simplesmente os valores do bem e da decência pública são uma questão de retidão, escrúpulo em que muitos pontos não têm o mesmo sentido comum.

A consciência ética foi estudada muito antes de Cristo na Grécia Antiga com Sócrates, Platão, Galeno, Plotino, Epíteto e mais tarde por outros como Descartes, Locke, Leibiniz, Kant e Hegel. As pessoas constituem sua vida através da consciência, da felicidade que se busca por esta, entendendo a eficácia de nossa ação em nosso ambiente.

A competitividade, nos coloca em confronto com as necessidades que programamos, é o que nos condiciona a atitudes, a condutas que nos exigem uma ética e uma postura de equilíbrio. Nesse ponto de vista, a Ufologia dá oportunidades a todas as pessoas de realizar pesquisas.

Não se trata de nenhuma informação que privilegia a alguns, portanto, a ninguém é dada permissão para tolher ou de alguma forma negar o direito de pesquisa a qualquer pessoa que tenha aptidões naturais para a coisa. Torna-se necessário que essa virtude seja fortalecida na Ufologia, objetivando o desenvolvimento e fortalecimento do caráter dos indivíduos e grupos que se envolvam nesses tipos de pesquisas.

As pessoas que possuem capacidades e oportunidades especiais para influenciar na qualidade moral da nossa sociedade ufológica, ficam na obrigação de estimular o comportamento digno, e isso faz-se urgente, o que tornará as pesquisas mais humanas e mais ajustadas às exigências da metodologia científica, ao contrário do que se vê atualmente, determinando uma Ufologia agressiva, inadequada ao avanço de uma futura doutrina - indesejável e rechaçada por todos pesquisadores idôneos.

Os benefícios que a disciplina desse artigo traz ao meio ambiente dos pesquisadores da área são inúmeros e, a nosso ver, só conseguiremos alcançar tais objetivos com os exemplos das pessoas que já têm consciência ética e que já a praticam, fazendo com que outros de seus grupos venham a praticá-la naturalmente.

É preciso que se realizem trabalhos de conscientização dentro dos próprios grupos já estabelecidos e que os ufólogos chamados de “Dinossauros da Ufologia”, devido à idade e experiência, dêem o exemplo! Ser vigilante, democrático e coerente entre seu discurso e a prática, em que a sua ação e sua postura devam obrigatoriamente transmitir segurança, tranqüilidade e respeito. Eis a questão.

O estudo empírico sobre Ufologia, tende seu olhar sobre a realidade, envolvendo-se gradativamente com o seu objeto de estudo. Tal envolvimento o leva a realizar relações com a teoria e a prática que devem agir dentro de um conceito equilibrado onde oportuniza as suas próprias idéias.

Estamos vivenciando uma era em que os conhecimentos envelhecem muito rapidamente e, por isso mesmo, devem ser reflexivos e críticos até que se escolham ações capazes de modificar tais realidades.

Situações em que o juízo moral estará sempre ajudando a resolver toda problemática que venha a surgir, acentuando-se no equilíbrio da participação, na ação grupal e ao experimentar e avaliar posturas de consciências críticas tornando-se, desta forma, em transformações que há de conferir legitimidade às pesquisas ufológicas porque estarão sempre atuais e superando dificuldades.

Na verdade, o que se pretende aqui, é que se faça uma reflexão sobre tais especificidades da ética na Ufologia. De forma alguma, tal assunto é esgotado, por esse motivo seria ótimo se todos procurassem alternativas para seu aprimoramento, pois o que mais importa é a sua prática.

Desta forma, concomitantemente, desejo destacar aqui o modo agressivo e equivocado com que alguns encaram a natureza do conhecimento científico, ao afirmarem que ainda não existem provas científicas convincentes para a existência dos discos voadores! O que estará faltando?

Que pouse uma dessas aeronaves na Praça dos Três Poderes e seu comandante convide o nosso presidente para tomar uma cerveja, dar uma voltinha? Com tais perspectivas a idéia que sobressai em nossas mentes é que o ser humano imprime em suas obras, ações, seus traços do egoísmo, individualismo e a estúpida pretensão de ser o único a pensar em todo um universo sem fim. Aliás, por mais que afirmem que tem um fim ainda perguntarei: O que existe após a placa “The end of the universe”? Nada? Mais nada mesmo? Não creio...


Exercício pleno das atividades ufológicas - V

Vigília realizada em 22 de fevereiro de 2009

Analisando em função do presente, nos anos 40, 50 e até 60 fomos privilegiados com a ação de uma safra de ufólogos mais conscientes, preparados e que realizaram um trabalho grandioso, colocando inclusive a Ufologia dentro de um contexto mais humano e ético, que hoje está sendo destruído por “pseudo-donos da verdade” e ufólogos ou quem sabe, pesquisadores frustrados em suas insípidas análises, infrutíferas porque mal realizadas e sem persistência.

Mas apesar deles e dos descrentes em geral, os acontecimentos continuam, e continuarão, até o seu desfecho final que há de ser a completa retirada das máscaras desses fúteis e desocupados personagens, tais quais “atores” que desfilavam em salões festivos do século XV, cochichando em ouvidos desatentos dos detentores passageiros do poder terreno, seus segredinhos e articulações inconfessáveis, os quais, infelizmente, sempre acreditaram em suas mentiras. Mas isso vai acabar em breve.

Parabéns à campanha
UFOs: Liberdade de Informação Já e todos os envolvidos com sua evolução. A última leva de documentos entregues por nossas autoridades só pôde ser desenterrada após a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) protocolar, em dezembro de 2007, o Dossiê UFO Brasil na Casa Civil.

Este documento foi fundamental na primeira abertura oficial do assunto no país, pois acionou a Lei
11.111/2005. Esta lei levou o presidente Lula a assinar decreto ordenando os órgãos públicos a enviarem seus documentos com prazo de sigilo vencido para o Arquivo Nacional. Este fato representa, sem sombra de dúvida, a maior vitória da Ufologia Brasileira nos últimos tempos e nos enche de orgulho.

Mas a guerra não acabou, pois vencemos apenas as duas primeiras batalhas. Existem mais informações que os militares ainda não liberaram, inclusive da própria Operação Prato. A CBU sabe disso e já esta recarregando sua artilharia para
2009 renovada e com força total, fazendo girar a roda da história através da verdadeira Ufologia. Certamente, a população foi e sempre será a maior beneficiada.

A diferença entre o que queremos ver e o que realmente vemos.

O cidadão moderno está constantemente fabricando novos desejos para satisfazer sua ânsia de 'ser' e ter.
Paulo Santos


A fenomenologia que justifica a existência da pesquisa ufológica sempre foi objeto de todo o tipo de críticas. Se por um lado, faltam meios para se poder definir clara e cientificamente (comprovar) que os objetos fotografados, vestígios encontrados, efeitos captados e constatados ou as fortes impressões deixadas nos abduzidos, realmente representam algo pertence ao nosso “mundo trivial”, por outro lado, a mente humana, facilmente influenciável, está sempre criando significados para tudo o que vemos e vivemos, adaptando os estímulos a partir dos sentidos físicos às expectativas e desejos que temos para com a vida que nos cerca. Por um lado, aquilo que compreendemos como mundo, e por outro, aquilo que desejamos ver e viver neste mesmo mundo.

A diferença entre o que queremos ver e o que realmente vemos -II

Por isso, quase sempre, a grande dificuldade em se conseguir discernir algo em Ufologia está totalmente relacionada com a enorme dificuldade que nós temos em perceber (e viver) a nossa própria vida de maneira equilibrada e sensata. E assim poder separar com clareza na nossa mente o que estamos vivendo.

O cidadão moderno, escravo do consumismo e com os seus sentidos embotados pelo ruído das propagandas e pela ambição social e financeira, está constantemente fabricando novos desejos para tentar satisfazer a sua ânsia de “ser”, traduzida na conjugação do verbo ter.

Assim, por mais “espiritualizada” que seja uma pessoa, se ela está inserida na sociedade moderna, não tem jeito: necessariamente viverá este processo em maior ou menor grau. E a grande conseqüência deste desequilíbrio crônico para a Ufologia é que raramente somos bem sucedidos nestes dois pontos que são fundamentais para uma compreensão mais ampla do fenômeno:

1- O que cada um de nós entende como “mundo trivial” - e conseqüentemente o que entendemos aceitável e verossímil; 2- A capacidade de discernir entre o que a gente vê e o que se quer ver.

Tanto no aspecto físico – a pesquisa ufológica tradicional – quanto no aspecto espiritual – um tipo de pesquisa ufológica mais recente –, estes dois pontos demarcam a capacidade (ou não) que temos de fazer progressos na compreensão da fenomenologia.

E com muito mais intensidade ainda nesta última facção do estudo, aonde a projeção das nossas expectativas sobre uma realidade transcendente não encontra as limitações do mundo físico, e muda de forma livremente, colocando-nos, sem que sequer consigamos perceber, a serviço de forças, egrégoras, perniciosas ao crescimento harmônico do ser.

Portanto, uma primeira conseqüência deste pensamento que eu apresento seria o fato de que a Ufologia não começa no céu ou nas “histórias de ETs”, mas sim dentro de nós mesmos, na maneira como vemos o mundo e nos relacionamos com ele.

Fabricando ETs
Muitos detratores da Ufologia e céticos em geral acusam os ufólogos de “fabricarem ETs”, de verem discos voadores e extraterrestres aonde só existem manifestações físicas perfeitamente explicáveis. Já os ufólogos acusam os céticos de não “quererem” olhar as evidências, acusam-nos de serem incapazes de aceitar algo que esteja fora do sistema de crenças deles.

Muitas vezes, para um observador mais neutro, ambos os lados representam pontos extremos da discussão, e muitas vezes também (por mais paradoxal que possa parecer), ambos os lados estão certos ao mesmo tempo! Isto acontece porque estamos aplicando constantemente o item
1 (definição prévia do verossímil) e o item 2 (ver o que se quer ver) a tudo o que vivemos.

E esta tendência se torna ainda mais forte, inevitável mesmo, quando o componente emocional se mistura à afirmação apresentada. Aí chega-se ao momento em que não mais se está discutindo idéias ou evidências, mas somente tentando impor o desejo de cada um. Uma situação deveras comum em Ufologia. Então, como sair desta armadilha? Como superar estas nossas limitações e conseguir avançar na pesquisa ufológica?

A diferença entre o que queremos ver e o que realmente vemos -III

Fantasmas de nós mesmos
Não quero desanimá-lo caro amigo leitor, mas creio que a resposta no momento é: não temos como sair desta armadilha! Na realidade, e no meu entender, esta arapuca é o próprio processo que precisamos viver para chegarmos num outro ponto mais profícuo algum dia mais à frente. É muito sábio o ditado que diz que podemos fugir de quase tudo, menos de nós mesmos.

O contexto cultural em que fomos criados, e o inevitável desejo de nos realizarmos como seres sociais e inteligentes que somos, cria definições de mundo e de interesses, e cria, principalmente, desejos que perseguimos sem cessar, na tentativa constante de nos sentirmos realizados. E estes pensamentos são como fantasmas de nós mesmos. Eles nos acompanham a todo momento, durante a vigília ou o sono, e assumem formas bem definidas no mundo espiritual, transcendendo os limites físicos da matéria.

Pesquisa ufológica
Neste momento, já dá para o leitor imaginar aonde eu quero chegar. Muita gente, levada facilmente pelos próprios desejos, vê, ouve e vive o que quer nas manifestações espirituais (independente delas serem legítimas ou não) e, pela intensidade da sintonia, dá a estas vivências o nome de “verdades definitivas”.

Apresentando-as desta maneira às pessoas que se encontram na mesma faixa de influência. Trazendo esta realidade para a Ufologia, temos aí bem definida uma tendência por parte das ditas canalizações e “pesquisas” dos ufólogos espiritualistas.
Enquanto na pesquisa tradicional nos vemos às voltas com elementos físicos, que possuem uma relação tangível com a nossa realidade e por isso não podem ser modificados com facilidade, na Ufologia dita espiritual, a coisa se agrava muitíssimo, porque não existem limites para o quê se encontra dentro da cabeça das pessoas.

A diferença entre o que queremos ver e o que realmente vemos -IV

A realidade pode ser constituída de imagens irreais


Colocando de uma maneira mais explícita, poderíamos dizer que tanto na Ufologia tradicional quanto na espiritualista (sendo a situação muito agravada nesta última), as pessoas se apegam ao item 2 (ver o que se quer ver) para tentarem chegar ao item 1 (expansão do que se pode considerar verossímil), partindo sempre de bases frágeis e instáveis.

Na realidade, a impressão que dá é que os pesquisadores de ambos os lados têm medo da única coisa que poderia libertá-los deste ciclo vicioso: O uso da lógica racional aliada à experiência pessoal. Digo isto porque não podemos esquecer que, ao mesmo em que muitos insistem em situar a Ufologia alhures (a verdade está lá fora), ela na realidade começa e termina bem perto nós, mais especificamente, dentro de nós mesmos!

Crédito da foto: Arquivo UFO
http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=4171

Hacker perde último round contra extradição.-

Felipe Zmoginski, de INFO Online
São Paulo - Um caso que se arrasta há anos na Justiça inglesa pode terminar com a extradição de um famoso hacker inglês para os Estados Unidos. Gary McKinnon, 42 anos, invadiu computadores do governo americano ao longo de 2001 e 2002 e por isso a Justiça americana pede sua extradição, afim de julgá-lo em território americano. Ao todo, Gary invadiu 97 máquinas, entre elas computadores de uso exclusivo do Exército dos Estados Unidos.


Identificado como o responsável pela invasão, Gary foi preso ainda em 2002 na Inglaterra e admitiu ter invadido redes seguras. Ao ser processado, o hacker afirmou que é um fã de Ufologia e decidiu invadir computadores afim de encontrar documentos que comprovassem que o governo americano tem contato com ETs.

Para os promotores americanos, no entanto, Gary não é nenhum ingênuo aficionado por extraterrestres. Os americanos acusam o hacker de usar seu talento genial para espionar dados sigilosos do governo americano e, eventualmente, vendê-los a terceiros. Se condenado nos Estados Unidos, o hacker poderia pegar uma pena de até
70 anos, o que na prática significa prisão perpétua, já que ao final da pena Gary teria 112
anos.

Desde
2002
quando o processo foi iniciado, Gary luta contra a extradição. Os advogados do hacker já perderam recursos na Câmara dos Lordes, no Tribunal de Justiça Inglês e na Comissão de Direitos Humanos da União Européia. Seu último recurso jurídico foi apelar ao órgão de Justiça da monarquia inglesa, que tem o poder de interferir a favor de um cidadão inglês em conflitos internacionais.

O órgão monárquico, no entanto, afirmou que a decisão mais correta é que o hacker seja julgado nos Estados Unidos. Seu advogado disse à BBC que Garry está desolado com a decisão e que seus médicos temem que o homem prefira o suicídio a ser deportado para os Estados Unidos.

A única possibilidade legal que permitiria a Garry ficar na Inglaterra é apresentar fatos novos que obriguem a Justiça a analisar novamente seu processo, já que todas as instâncias judiciais foram cumpridas.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/022009/26022009-20.shl

O que mudou no Brasil depois da confirmação da existência de OVNIs?‏

Publicado em 24/02/2009 pelo(a) wiki repórter Viamão Hoje, viamao-RS

Dia 19 de maio de 2009 fará 23 anos desde a última visita de seres extraterrestres ao Brasil. Bom, pelo menos de naves ou sondas extraterrestres, já que não foram vistos os ocupantes dos tais Objetos Voadores Não Identificados - ÓVNIS.
Naquela noite, talvez você ainda nem era nascido, eu estava na PUC, quando cursava Engenharia Elétrica, juntamente com outro colega bem conhecido aqui em Viamão, o Eduardo Escobar.

Não sei qual foi a reação do mesmo ao fato mas eu sempre acreditei no óbvio, ou seja, que a Terra é apenas um dos milhões de planetas com vida. Mas não esperava que eles aparecem assim, tão claramente.
Pois devido aos comentários que rolavam, todos ligaram seus aparelhos de TV na Globo, porque, se fosse verdade, passaria alguma coisa, mesmo algumas imagens fora de foco de algum cinegrafista amador.

Não passou isso e, ao invés, o Ministro da Aeronáutica na época, o então Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, apareceu no Jornal Nacional confirmando que realmente os objetos não eram do planeta Terra (para não dizer que eram de outro planeta).

A primeira tripulação a ver os contatos não-identificados no céu era formada pelo aviador da Reserva Ozires Silva e seu co-piloto, o piloto de ensaios da empresa Alcir Pereira da Silva.
Alertados pelo Controle, começaram a vasculhar o céu quando viram luzes estranhas no horizonte. Todo o material, depois, seguiu para o EUA, onde também foi analisada esta invasão.

O que mudou no Brasil depois da confirmação da existência de OVNIs?‏- II

Caças perseguem e são perseguidos por OVNIs.
Coisa inédita no mundo.

Não foi, portanto um engano ou imagens desfocadas. Foram 21 objetos sólidos que ficaram registrados em diversos radares. Além disso, houve perseguições dos mesmos pelos caças brasileiros. Os pilotos foram liberados para dar entrevistas e contaram que não seria possível alguém resistir a fazer uma curva de 90 graus a milhares de km/h. Acredito que fossem naves não tripuladas, pelo menos por seres vivos como conhecemos hoje.

Mas passada a euforia, ovnis continuaram a ser vistos, filmados, fotografados etc. Também milhões de vídeos e fotos falsas correm pelos You Tubes da Web. Mas nada realmente mudou na cabeça das pessoas comuns nem daquelas que já sabiam da verdade.

Quem ainda não acredita, acha que o ministro e os pilotos mentiram apenas para aparecer e dormirem tranquilos; há também aquele grupo que acredita que são obras do demônio para desorientar os seres humanos e não dormem tão tranqüilos assim, apesar de "acreditarem" em determinado Deus. E aqueles que acreditam no óbvio se perguntam: Afinal, o que eles vieram fazer e fizeram aqui?

http://www.saindoda matrix.com. br/archives/ 2007/06/a_ noite_dos_ ufo.html


Vida em Marte só pessoalmente?‏

Divaldo Franco.
Será que estamos sendo enganados? Com tantos detalhes de filmagens e fotografias enviadas por dezenas de sondas , caminhadas de quilômetros em solo marciano , análise microscópicas do solo não é suficiente para confirmar a inexistência de vida neste planeta?

Sabemos que todo o conhecimento que adquirimos dos astros do nosso sistema solar foram transmitidos via onda eletromagnética com exceção da Lua que foi visitada pessoalmente . Mas a mensagem abaixo, psicografada , enviada pelo espírito Joana de Angelis há pouco tempo, parece confirmar o de outras mensagens que este planeta é habitado.

Quando o homem conseguir chegar ao planeta Marte, visitando-o pessoalmente, em oportuna viagem espacial, após haver estado na lua, onde erguerá plataformas que facultarão os audaciosos saltos, mais amplos conhecimentos terá da realidade da vida, do Espírito imortal que é, capacitando-se melhor e mais profundamente para curvar-se ante a grandeza do Criador e erguer um hino de louvor à Vida, na qual se encontra mergulhado e de onde não poderá fugir. ( Pluralidade dos mundos habitados).

OVNI: Quem te viu; quem te vê!

Por Carlos da Terra
Não se pode negar, à luz de tantos fatos e acontecimentos, a existência dos OVNIs. Cada vez mais, homens ilustres de todos os países se envolvem no tema que é, no mínimo, empolgante, eletrizante! Houve um tempo em que se tentou impingir à quem ousasse abordar esse tema, a pecha de lunático, mas hoje em dia, homens lúcidos, de alta formação têm se dedicado ao tema que se impõe pelas evidências cada vez mais fortes.

Uma dessas evidências são as impressionantes marcas deixadas no solo pelos OVNIs. Quando essas marcas começaram a aparecer, providenciou-se imediatamente um grupo formado por arquitetos e artistas para que produzissem e mostrassem à todos que eles faziam marcas no solo e mostrando-as quiseram generalizar para todas as marcas.

Mas artistas e arquitetos trabalham por dinheiro. Eles têm de ser pagos pelo seu trabalho; não conheço pessoas com formação superior que saem por aí, à noite, e invadem sítios e fazendas, arriscando-se a levar tiro e ser mordido por cães ferozes só para fazer desenhos no chão.

É óbvio que as marcas podem ser feitas por nós, mas muitas não são. Muitas delas, como as da planície de Nazca, no Peru, continuam desafiando as mais brilhantes inteligências do planeta.
Sempre que as marcas aparecem as reportagens vêm acompanhadas de depoimentos de comerciantes, professores, médicos, dentistas e uma gama de pessoas de tanta credibilidade que se eles, por acaso, testemunhassem um crime no tribunal, fatalmente mandariam o réu para a cadeia.

Juizes não se acanharam em testemunhar a favor da existência do fenômeno. Homens de prestígio estão perdendo o medo e manifestam-se livremente. No caso dos OVNIs não! Pensa-se que talvez eles não saibam o que estão falando. A maioria das pessoas fica esperando que a ciência, ou que talvez os EUA, declarem solenemente que os OVNIs existem.
Além de ser completamente desnecessário é inviável que isso aconteça porque as implicações seriam muito grandes em todos os campos. O evento, se não é científico, é, no mínimo, um evento sociológico e muitos perguntariam:."- Onde está a soberania dos Eua, se eles entram aqui a hora que querem, sem avisar, sem pedir nem nada, imprimem suas marcas no chão e vão embora?".

Até mesmo no código penal as implicações seriam estonteantes. Uma vez reconhecida a existência dos OVNIs, um criminoso que usasse como ardil a presença deles no desaparecimento de qualquer pessoa teria que ser levado à sério. O argumento de que ainda não viu um OVNI, não serve como justificativa de sua negação.

O evento é muito raro e outros eventos com a mesma freqüência também não foram vistos pela maioria das pessoas, no entanto, nestes, elas acreditam. Na TV já vimos de tudo. Vimos homens voando, explodindo, nadando por vários minutos etc, mas você já viu alguma queda de avião?

Eu estou perguntando se você viu a queda mesmo; não no noticiário. Alguns certamente já viram, mas a maioria não viu e no entanto esse não é um evento tão raro quanto a aparição de um óvni; no entanto as pessoas acreditam que o avião caiu, sem terem visto.