segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Einstein e Buda - V

Ryder-Smith – Se os cientistas chegam a conclusões idênticas às que resultam do conhecimento intuitivo dos místicos, não seria normal que alguns deles sejam atraídos para o misticismo?

Dr. Capra – Alguns cientistas, entre os mais eminentes, aproximaram-se muito do misticismo. A este respeito pode ser citado Einstein ou Niels Bohr, que levaram uma vida em completo acordo com suas descobertas científicas. Desgraçadamente, estes casos são bastante raros.

Na realidade, um cientista não está obrigado a levar uma vida que esteja em harmonia com seus trabalhos científicos, contrariamente aos místicos, que devem orientar sua vida de tal modo que possam alcançar a revelação. Entretanto, os cientistas podem chegar a certo desapego.

Ryder-SmithOs místicos são pródigos em seus ensinamentos há 2500 anos pelo menos, enquanto que na física o estudo das partículas subatômicas não data mais do que deste século. Ademais, as noções científicas não param de evoluir e de se modificar. Pode deduzir-se que os paralelos existentes atualmente entre a ciência e o misticismo são simplesmente temporais? Os investigadores podem, de fato, mudar seu ponto de vista a cada momento.

Dr. Capra
Este argumento tem fundamento, e esta questão requer, sem dúvida alguma, muita prudência e é delicada de ser tratada. Certamente, não posso prever com acerto a evolução da ciência, mas posso indicar-lhe pelo menos quais são minhas convicções a este respeito.

Creio que apesar das modificações que experimentem as teorias científicas ao evolver-se, não farão, de fato, mais que reforçar do que debilitar suas semelhanças com a tradição mística. Ademais comprova-se que tendências similares se revelam atualmente em todas as disciplinas científicas.

Quando escrevi o “Tao da Física” faz uns seis anos, então não interessava mais do que nos paralelos que existem entre as tradições místicas e a física. Depois adquiri certas noções de biologia, psicologia, ciências sociais, etc. e pude então descobrir que estes paralelos existem igualmente em outros campos.

Por conseguinte, parece-me que a ciência inteira, como um todo, experimenta uma mudança muito profunda. Esta evolução está orientada para uma visão do mundo que se poderia qualificar de holística, ou de ecológica, apresentando aspectos muito parecidos aos das tradições místicas. Estou convencido de que estas semelhanças se reforçarão, e não se debilitarão no futuro.

Einstein e Buda - VI

Ryder-Smith Dr. Capra, você considera que as semelhanças que existem entre a ciência e o misticismo têm importantes implicações para os cientistas e para o nosso futuro.

Dr. Capra – Efetivamente estou convencido disto. Esta convicção é resultado da seguinte observação: o físico moderno pode orientar-se em duas direções: Buda ou a Bomba. Na atualidade, um terço ou a metade de nossos investigadores e de nossos engenheiros trabalham no campo militar, e assim utilizamos este fabuloso potencial de criatividade e de engenhosidade humanas para conceber armas dotadas de um poder destruidor cada vez maior.

Considero que, nesta situação, é muito importante ressaltar que a física também pode tomar um caminho muito diferente, para uma concepção próxima à dos místicos. Esta concepção implica um certo estilo de vida que proíbe, por exemplo, prejudicar seus irmãos e irmãs, ou outras criaturas.

Então deve ser reforçada a proteção da vida e não a sua destruição. Penso que os paralelos que existem com o misticismo são de extrema importância. Não somente são fascinantes, mas que também são muito válidos social e culturalmente. Esta revolução constituiu tal desafio que os físicos tiveram que atravessar uma profunda crise.

Lendo os trabalhos de Bohr, de Heisenberg, de Einstein e outros, é muito interessante observar que todos declaram atravessar uma crise muito real. Sem dúvida esta crise é essencialmente intelectual, mas é acompanhada igualmente de um choque emocional e, talvez, de uma crise existencial.

Isto me fez compreender a natureza quase idêntica da crise que atualmente devemos defrontar como sociedade. Experimentamos, de fato, uma crise econômica, crise provocada pela utilização de armas nucleares, uma crise ecológica, um aumento da violência, da inflação, do desemprego, etc. Considero agora que estes fenômenos são as diferentes
manifestações de uma só e única crise, que é essencialmente uma crise de percepção.

Ryder-Smith – Esta crise de percepção é provocada pelo fato de que a maior parte de nós ainda está obstinadamente ligada uma visão caduca do mundo. Ainda seguimos a via traçada por Newton e Descartes, na busca de respostas baseadas no raciocínio analítico.

Dividimos os nossos problemas em elementos e logo nos esforçamos em dispor corretamente as peças do quebra-cabeça. Dr. Capra, pensa que deveríamos também pôr ênfase nas relações entre estes elementos, e considerar os problemas num contexto mais amplo? No livro que vai publicar dentro de pouco tempo, sob o título “Tempo de Mudança” (The Turning Point), você advoga em favor de uma visão dos sistemas baseada numa análise funcional.

Dr. Capra – Esta visão realça a interdependência e a inter-relação dos sistemas. Um sistema é um conjunto integrado, cujas qualidades essenciais derivam da inter-relação e da interdependência de seus componentes. De fato, em meu livro, trato principalmente de sistemas vivos.

Todo organismo é um sistema vivo, desde a simples célula até o músculo ou um órgão do corpo humano. O corpo humano é, no seu conjunto – espírito /corpo – um sistema. Um sistema social é um sistema vivo. Por exemplo, uma família, um grupo social, uma nação, etc. Todos estes sistemas são conjuntos integrados, regidos por princípios de organização bastante idênticos.

Como pode ver, a concepção tradicional punha ênfase nos elementos, simplificando e explicando o conjunto em função de suas partes, enquanto que a análise funcional está em oposição a esta concepção, completando-a, pois se esforça em compreender o todo em função das relações entre suas partes.

Entretanto, estas duas visões são necessárias, mas nossa cultura até agora só dedicou sua atenção ao raciocínio redutor, ignorando a noção funcional dos sistemas.

Einstein e Buda - VII

Ryder-SmithA análise funcional estuda a maneira em que todas as partes de um sistema afetam todas as demais partes. Pelo contrário, o investigador analítico “reducionista” examina um elemento para compreender a maneira em que afeta o elemento seguinte. Investiga assim a relação direta de causa e efeito, em linha reta. Este raciocínio linear caracteriza bem o enfoque analítico.

Dr. CapraSegundo o raciocínio linear, uma ação que dá um resultado correto automaticamente terá resultados melhores se prosseguir. Ao contrário, segundo o raciocínio não-linear, a continuação desta ação pode dar melhores resultados durante certo tempo, e depois se deteriorará e a situação piorará. Existe, então, um valor ótimo para cada coisa, e este princípio se aplica igualmente à dimensão de uma empresa, ou a qualquer instituição social, por exemplo.

Ryder-SmithDr. Capra, pensa que outro enfoque tradicional também cede terreno ante a nova visão do mundo? De fato, a ciência sempre foi considerada como neutra, ou seja: que um cientista trata simplesmente de descobrir a realidade do mundo que o rodeia, sem emitir opinião sobre o que está bem ou mal.

Dr. Capra – Em primeiro lugar, os trabalhos cotidianos de um investigador são geralmente independentes de qualquer opinião. Agora, no que diz respeito a minha própria esfera de atividade no campo da física, ao estudar por exemplo a interação entre os prótons e os nêutrons para determinar a massa do nêutron, posso expressar esta massa como uma quantidade que não dependa prá nada de meus valores morais.

Entretanto, me servirei destes trabalhos num contexto maior: seja estudando e determinando a massa do nêutron para demonstrar as magníficas correlações que existem no mundo subatômico, seja utilizando estas investigações para elaborar uma bomba de nêutrons.

Estes dois enfoques são muito diferentes, e o contexto mais amplo, no qual pode ser aplicada a ciência, depende muito dos valores morais. Sendo assim, ao se esforçar em obter uma ciência neutra, ocorre em geral que os cientistas terminam por admitir tacitamente os valores que dominam a nossa sociedade.

Mas, por razões culturais e históricas, vivemos numa sociedade muito desequilibrada, que põe ênfase em certos valores e ignora os demais. Por conseguinte, a adoção tácita ou explícita deste sistema de valores desequilibrados acarreta um desequilíbrio no campo científico, tecnológico, político, social, etc.

Ryder-Smith – Você considera este desequilíbrio nos valores segundo os termos de uma das filosofias orientais antigas.

Dr. CapraPode se descobrir o sistema de valores de diferentes maneiras. Uma delas, que considero particularmente útil, está fundamentada na terminologia chinesa do “Yin” e o “Yang”.

Em sua filosofia e sua cultura, os chineses julgaram que existiam dois princípios opostos subjacentes, o do Yang e o do Yin. O Yang é a afirmação de si mesmo, o Yin é a integração. O Yang é a análise, o Yin é a síntese. Por conseguinte, o Yang é a ciência, o Yin é a religião. O Yang é a expansão, o Yin é a conservação; o Yang é a competição, o Yin, a cooperação.

Compreende-se, imediatamente, segundo estes pares de opostos, que constantemente estamos pondo demasiada ênfase no Yang, enquanto ignoramos o Yin. Além disso, no sistema chinês, o Yang está associado aos valores masculinos, enquanto que o Yin se relaciona com os valores femininos.

Na nossa época, as feministas freqüentemente têm sustentado que em nossa sociedade, que adotou valores patriarcais, os homens jogam um papel preponderante, o que dá um caráter prioritário às qualidades masculinas em relação com as qualidades femininas
.

Einstein e Buda - IX

Ryder-Smith A nosso parecer, este enfoque analítico dominado pelo princípio Yang tem conduzido aos graves problemas que confrontamos hoje em dia. Você cita como exemplo a medicina...

Dr. Capra –
Nossa ciência já não é capaz de compreender nem de tratar numerosas enfermidades graves e freqüentes que nos afetam hoje, pois considera o corpo humano como uma máquina composta de diversas partes. Os diferentes especialistas que tratam estas partes freqüentemente não têm em conta as estreitas relações que existem entre elas, a interdependência do corpo e da mente, nem do ajuste de todo o organismo num sistema social e num ambiente natural.

Todos estes aspectos são muito importantes na enfermidade. Ademais, dado a que a visão do mundo que subjaz na medicina atual não permite abordar estas relações recíprocas, em geral somos incapazes de tratar nossas enfermidades mais graves. Podemos observar um fenômeno muito similar no campo da economia: os economistas têm tendência a isolar a economia do sistema social e do ecossistema que lhe servem de pano de fundo.

Por conseguinte servem-se de conceitos fundamentais tais como o lucro, a produtividade, o produto nacional bruto, etc. de maneira muito limitada, embora não podem compreender fenômenos como a inflação, que devem ser considerados em seu contexto social e ecológico mais amplo. O mundo está hoje tão povoado que ninguém pode estudar um problema separando-o de seu contexto.


Ryder-Smith E os economistas que desdenham ao considerar a economia de uma nação num contexto suficientemente global, impõem também valores estreitos na opinião que formulam.

Dr. Capra –
De fato. Pensam por exemplo que a expansão é desejável. A seu parecer, o Produto Nacional Bruto deveria crescer constantemente, são favoráveis à expansão tecnológica, ao crescimento econômico, ao aumento das técnicas e das instituições.

Por conseguinte, chocam inexoravelmente com os limites naturais do ecossistema, já que nosso globo tem um caráter limitado, e não pode haver um crescimento insensível a um ambiente natural limitado. Isto é uma das causas fundamentais da maior parte dos nossos atuais problemas econômicos.

Ryder-Smith
E estes problemas poderiam ser resolvidos adotando um enfoque ecológico para abordar as questões econômicas.

Dr. Capra
Na natureza, todas as substâncias e as matérias reciclam-se permanentemente. Por conseguinte, uma economia fundamentada na reciclagem permanente de seus componentes será estável. Certamente isto não ocorre hoje, pois temos uma economia baseada no desperdício e no crescimento não-diferenciado, na superprodução, no consumo excessivo, etc.

Ryder-Smith
Segundo você, nossos problemas econômicos continuarão enquanto os consideremos de um ponto de vista estreito e demasiado analítico. Mas você procura resolvê-los examinando a economia num contexto muito global.

Dr. Capra
Chamo-o freqüentemente “ponto de vista ecológico”. É um tomar de consciência que lhe faz dar-se conta de que o mundo é fundamentalmente interdependente, que todos os fenômenos dependem um do outro. Estamos incrustados num ambiente natural assim como num contexto social que devem ser levados em conta.

Devemos, pois, compreender que destruindo nosso meio ambiente, poluindo-o ou deteriorando-o de uma maneira ou de outra, terminaremos por destruirmos a nós mesmos. Este tomar de consciência é necessário.

Ryder-Smith – Seu pensamento, como o tema de seu livro “Tempo de Mudança” – The Turning Point – (publicado no Brasil sob o título “O Ponto de Mutação”), baseia-se essencialmente no enfoque ecológico.

Dr. Capra –
Dou ao conceito da ecologia um sentido muito profundo. Na realidade, distingo na minha obra a ecologia “profunda” da ecologia “superficial”. A ecologia “profunda” implica que se admite esta interdependência fundamental a todos os níveis.

Isto envolve igualmente as classes sociais, e diversos exemplos provam que o equilíbrio ecológico exige também uma justiça social, e que uma má – ou desigual – distribuição da riqueza, que caracteriza a situação atual, deteriora o ecossistema, cujo desequilíbrio torna a ser acentuado.

Einstein e Buda - X

Ryder-Smith Este desequilíbrio é um dos numerosos problemas causados pela falta do equilíbrio por nós enfocado, que põe ênfase abusiva na análise e no tratamento de problemas tomados isoladamente, ignorando o ponto de vista funcional que permite ver as coisas no seu contexto.

Dr. Capra – Sem embargo, todas as ciências experimentam atualmente uma profunda mutação. Entretanto, esta evolução não fez mais que começar, e eis aqui então, a “Mudança” a que me refiro. Nós nos aproximamos da encruzilhada, mas ainda não esta lá.

Em todos os campos, seja na biologia, na medicina, na psicologia, na economia, na física, a análise funcional não é mais que um ponto de vista minoritário, mas não deixa de ganhar terreno. Não somente os cientistas estão a seu favor, mas diversos grupos sociais, assim como associações, reivindicam-no numa concepção mais global.

Todos estes movimentos vão se reunindo para formar o que chamo de nova civilização. Em meu livro, adoto um ponto de vista evolucionário para examinar o nascimento de uma cultura ou de uma civilização que alcança o seu apogeu depois declina e desaparece. Está claro que isto não é original.

Historiadores como Toynbee já descreveram esta evolução. Mas quando uma cultura declina, assiste-se simultaneamente o nascimento e o crescimento de outra cultura, que termina por ocupar o seu lugar. A mim me parece que assistimos atualmente este fenômeno.

Os principais partidos políticos, os sistemas educacionais mais importantes, as maiores empresas, etc. pertencem, todos, à cultura que desaparece, enquanto que estas novas tendências científicas e sociais caracterizam o aparecimento da nova civilização. Assim sendo, como é evolucionário, este fenômeno deve inevitavelmente estabelecer-se.

Queiramos ou não, os esquemas evolutivos que formam em períodos muitos longos, terminam sempre por acontecer. Por conseguinte, a nova cultura aparecerá e terminará por dominar e substituir a antiga.

Ryder-Smith A condição de que não sejamos destruídos no intervalo, nos dominará. Admitindo que sobrevivamos, veremos que esta nova civilização estará caracterizada, entre outras coisas, pelo papel das mulheres e pelos valores femininos.

Dr. CapraEfetivamente nos orientamos para uma sociedade na qual as mulheres serão iguais aos homens de pleno direito, e representarão papéis equivalentes. O elemento feminino – ou se preferir, o princípio feminino – terá um estatuto perfeitamente igual ao princípio masculino. Considero que esta evolução muito profunda, que já está em curso, embora progride lentamente e como a desgosto, desembocará na formação de uma sociedade muito diferente.

Ryder-Smith Esta nova sociedade irá a par com um novo enfoque da ciência e da tecnologia.

Dr.Capra –
Eis aqui a minha visão da evolução que acontecerá nos anos 80: a nova cultura seguirá seu progresso, e assim alcançaremos a “Mudança”, enquanto que as disciplinas científicas mudarão as suas concepções para pôr ênfase nas noções de interconexão e de interdependência.

Assim, vamos reorientar nossa tecnologia, e a passar, por exemplo, da energia nuclear à energia solar, de uma tecnologia em grande escala a uma tecnologia em pequena escala. Todas estas transformações não significam uma volta atrás. Compreendam bem: devemos inventar novas tecnologias com vistas a resolver nossos problemas, mas em geral serão mais simples e, na realidade, mais belas e mais elegantes do que estas máquinas gigantescas de que dispomos atualmente.

Ryder-Smith O enfoque holístico, ecológico, certamente cada vez mais atrai um maior número de pessoas. Mas, o que ocorrerá se não modificarmos nosso comportamento a tempo?

Dr. Capra –
Se não mudarmos, a situação será completamente
trágica: exterminaremos a nós mesmos com nosso armamento nuclear – o que é muito possível – ou nos envenenaremos poluindo nosso meio ambiente. Já destruímos bastante a vida em nosso planeta de numerosas maneiras, é, pois, tempo de efetuar uma rápida virada.

http://www.encontroespiritual.org/bartigos_einstein.html

Pedras guia da Geórgia


Em junho de 1979 um desconhecido sob o pseudônimo de R.C. Christian contratou a empresa Elberton Granite Finishing para que construíssem a estrutura. Das iniciais R.C., do nome Christian, dentre outros detalhes leva a supor que tal monumento foi encomendado pela ordem esotérica hermética e cristã conhecida como Rosa-Cruz, embora seja apenas especulações.
Mensagem contida nas Pedras guia:
1. Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em um balanço constante com a natureza.
2.
Controlar a reprodução de maneira sabia - aperfeiçoando as condições físicas e a diversidade
3.
Unir a humanidade com um novo idioma vigente.
4. Controlar a paixão - fé - tradição - e todas as coisas com razão moderada.
5.
Proteger povos e nações com leis e cortes justas.
6. Permitir que todas as nações regulem-se internamente, resolvendo disputas externas em uma corte mundial.
7. Evitar leis insignificantes governantes desnecessários.
8. Balancear direitos pessoais com deveres sociais.
9.
Valorizar a verdade - beleza - amor – procurando a harmonia com o infinito.
10. Não ser um câncer na terra – Deixar espaço para a natureza – Deixar espaço para a natureza.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedras_guia_da_Ge%C3%B3rgia

Pinhal de Leiria na rota dos ovnis

Luís Aparício escreve:
" Uma das zonas quentes em Portugal, com muitos avistamentos, situa-se na zona do Pinhal de Leiria. A razão não se sabe, avança-se com a explicação para a curiosidade dos ovnis pela base Aérea nº 5 de Monte Real ou poderá haver uma ortotenia que passe pela zona do Pinhal em direção ao atlântico. O certo é que ao longo dos anos foram avistadas várias luzes enigmáticas e em pelo menos uma vez, um ser enigmaticamente ficou a pairar sobre um silveiral.

O Pinhal de Leiria fica a 130
Km a norte de Lisboa, como o seu nome diz existe como arvore predominante os pinheiros e atuais plantações de eucaliptos, abundam também Nas localidades aí inseridas nesta altura do ano as laranjeiras estão completamente carregadas desse fruto e é um espetáculo, o contraste do verde das folhas das laranjeiras com a cor de laranja do seu fruto.

1985, luz do alto
João Paulo Ribeiro, operador fabril de 44 anos, conta que o seu falecido Adélio Rosado Ribeiro, contava muitas vezes uma peripécia que lhe tinha acontecido com uma luz que iluminou ali no Pisão.
Corria o ano de 1985 e era costume ir deixar um saco debaixo de um barracão para no outro dia o padeiro lá ir deixar o pão fresco.Deveriam ser 20 horas desse mês de Junho de 1985.
Esse verão quente, tanto a nível de temperatura como a nível político, foi um dos anos mais inóspitos para a economia Portuguesa. A tradição do pão fresco de manhã continuava nos Pisões, por isso quando o pai do João Paulo Ribeiro, depositou o saco debaixo do barracão, veio para o ar livre e do céu veio um foco de luz muito intenso, vindo a iluminar precisamente este senhor.

Pinhal de Leiria na rota dos ovnis II


Assustado regressou para debaixo do barracão, passados uns minutos, voltou à rua, logo que fica em terreno livre a luz vinda do céu volta a incidir-lhe e assustado resmunga para si mesmo «agora é que aqueles malandros me levam» e refugia-se mais uma vez debaixo do barracão.
Esta peripécia de esconder quando aparece a luz aconteceu três a quatro vezes, até que por fim na ultima vez a pai do João Paulo Ribeiro vem para a rua e vê uma bola de luz fora do anormal, origem desse foco de luz que se afasta no céu a uma velocidade enorme.

Ser por cima de um silveiral

João Paulo Ribeiro, lembra-se de quando era mais novo, talvez em 1983 ou 1984, em meados de Setembro, andava à caça de papa-figos ou felosas, debaixo de uma figueira deveria ser cerca das 11 horas. Trazia nas mãos uma espingarda pressão de ar.
Era o entretenimento daqueles anos de juventude. Depois de sair debaixo da figueira, viu que em frente a si havia um silveiral e lá estava um homem vestido de preto, com uma camisa branca e com uma gravata preta. Na cabeça esse homem tinha um chapéu preto, como aqueles dos cowboys, possuindo esse chapéu ondulações e uma aba.

Esse homem deveria ter cerca de cinqüenta anos, tinha uma pele muito branca como fosse tipo de cera, quando aos sapatos afirma que só o viu dos artelhos para cima. Esse homem tinha uma cara feliz, emitia uma elo de felicidade consigo próprio. As mãos desse homem estavam juntas por baixo do umbigo.

O mais estranho que notou nesse homem é que o mesmo estava a pairar a mais de um metro por cima do silveiral, portanto algo impossível para um ser normal terrestre. Aquela cena enche-o de medo e depois de fixar bem aquele homem levitador, fugiu em sentido oposto, sem saber como o homem desapareceu.

Pinhal de Leiria na rota dos ovnis‏ - III

Outra luz em 1979
O João Paulo Ribeiro relata que um seu primo, em Julho ou Agosto e entre os anos de 1979 e 1980, viu uma luz que o iluminou a ele próprio cerca das 12 horas, também nesta localidade de Pisões.

1987, bola cor de laranja
João Paulo Ribeiro relembra-se dum avistamento que teve nos Pisões. Uma bola de luz do tamanho da Lua Cheia e de cor de laranja, como se fosse o sol-posto, estava a deslocar-se no céu entre Paio de Baixo para a localidade de Cerca. Primeiro essa luz vinha a descair no céu, até a localidade da Cerca. Logo que se aproximou da copa dos pinheiros, seguiu por cima dos pinheiros na horizontal durante cerca de um minuto. A velocidade desse objeto seria cerca de 150Km à hora.

1966, luz na mata
Manuel Martinho Correia Teles, hoje com 57 anos, frisador mecânico de profissão, recorda que em Fevereiro de 1966, estava na Escola comercial e industrial Domingos Sequeira em Leiria. No intervalo da aula de desenho, deveriam ser cerca de 17 horas, ele e os colegas viram uma bola de luz que à distância de um braço estendido teria cerca de três centímetros.

Essa luz deslocava-se por cima da mata dos pinheiros de Leiria. Hoje essa escola denomina-se de Escola Secundária Domingos Sequeira e encontra-se num local alto daí poderem ver a distância essa luz que avançava a um ritmo lento. A bola de luz deslocava-se à altura da copa dos pinheiros, no final começou a subir duma forma inclinada em direção ao mar.
À noite comentou com o pai aquilo que tinha visto no céu e qual não foi o seu espanto, o pai dele contou-lhe que a essa hora também estava a exercer a sua profissão de tratorista numa cerâmica e notou que no céu havia uma luz anormal.

Nota:
Recentemente aqui na APO também publicamos um artigo com o nome "Nave nos Pinheiros"sobre vários avistamentos na localidade dos Pinheiros que fica nesta zona. Concluímos então que aquela zona do Pinhal de Leiria, depois de Beja e do centro do Alentejo é a segunda zona mais ativa em avistamentos de ovnis.
O avistamento de ser com pele do tipo cera, é um precedente a ter em conta porque o mesmo estava por cima de um silveiral a um metro de altura. Faz-me lembrar as aparições marianas. As senhoras costumam aparecer por cima de elementos vegetais.
Tendo em atenção que o ser era um homem feliz e não uma senhora muito linda, veio esta descrição recensear nuances a ter em conta para futuras apreciações das aparições marianas.
http://www.apovni.org/modules.php?name=News&file=article&sid=885&mode=thread&order=0&thold=0

Duas opiniões distintas sobre o vídeo de Rio Branco

Estudioso classifica vídeo sobre óvni como excelente, mas mulher no Universitário relata que objeto era um papagaio
Ufólogo esteve na Agência Agazeta.net para analisar imagens
( Luciano Pontes / agazeta.net)

“Esta é uma movimentação inteligente, com características comuns ao fenômeno UFO. Pode ser que seja desse mundo mesmo, mas jamais pode ser um papagaio, uma pepeta (pipa para muitos)”. A afirmativa é do professor universitário Marcos José de Souza, de 27 anos, ufólogo acriano que analisou as imagens do UFO -- da sigla em inglês Unidentified Flying Object -- em português conhecido por objeto voador não identificado, ou simplesmente óvni.

O estranho objeto pairou sobre Rio Branco, na noite deste domingo, por algumas horas.A convite da Agência A GAZETA.NET, nesta segunda-feira, ele analisou as imagens feitas pelos cinegrafistas Clériston Amorim e Jailson Fernandes, ambos da TV GAZETA, e atesta: “esta é a melhor imagem de um fenômeno desse tipo já registrada no Acre; sem medo de errar, uma das melhores do mundo”, vibrou.

No final da tarde desta segunda-feira, uma moradora do Conjunto Universitário ligou para um jornalista da TV GAZETA para afirmar que tudo não passava de uma brincadeira com um papagaio (pepeta ou pipa) soltado por crianças do bairro. Mas não conseguiu explicar de que forma ele alternava as cores, uma hora azul outra hora vermelha ou branca.

José de Souza, que estuda aparições de óvnis desde a adolescência, afirma com convicção que as características do objeto avistado é extremamente igual a outros casos já relatados no País e que foram considerados óvnis.

Quando se fala em óvnis não significa necessariamente que sejam espaços naves de outros planetas, mas simplesmente não são identificados, como a própria denominação registra. As cores também não poderiam ser ilusão de ótica proporcionada pelas lentes da câmara, porque a olho nu, os relatos eram os mesmos: todos avistavam o azul, o vermelho e o branco.


Duas opiniões distintas sobre o vídeo de Rio Branco -II

Professor universitário afirma estudar fenômeno há 12 anos
Luciano Pontes / agazeta.net)

Avistamento em outros locais
O ufólogo -- nome dado a pessoas que estudam os UFOs -- ratifica o seu ponto de vista com base nas informações de que pessoas no Conjunto Esperança e no Mascarenhas de Morais relataram ter visto o mesmo fenômeno às
19h50, numa região que fica a pelo menos oito quilômetros do Conjunto Universitário.

Neste caso, dificilmente poderia ser um papagaio. De acordo com o aeroviário aposentado Rubens de Oliveira, de 62 anos, “a luz era imensamente brilhante e parecia muito com faróis de um avião Boeing”.“Ela cruzou toda a quadra e sumiu no horizonte, rumando para o Segundo Distrito”, diz.

Além dele, a sua filha, Fernanda Ribeiro, 26 anos e outros dois amigos da família presenciaram a luz intensa e rápida desaparecer. O que intriga é que a luz azul e vermelha já não aparecia mais. “Só víamos a branca muitíssimo forte”, relata a jovem.

Mas conforme Marcos José de Souza, o objeto apresenta as mesmas características de outros avistamentos mundo a fora.“O objeto se move quando quer, tem luzes que são semelhantes e que piscam quando eles, os supostos operadores da máquina, também querem”, afirma o especialista, que tem doze anos de estudo sobre o assunto.

“Por isso, afirmo que se trata de um movimento inteligente”. Souza espera obter uma cópia do material para postar num grupo de discussão sobre o assunto na internet também no site de vídeos Youtube. “Queremos ampliar o debate”, diz.

“No Acre, observações são registradas com mais intensidade no inverno”Não é de agora que moradores de Rio Branco, sobretudo, os residentes no Conjunto Universitário e na BR-364, sentido Rio Branco/Bujari (a 16 quilômetros da Capital) relatam coisas estranhas nos céus da região.

No ano passado, um objeto em forma de charuto, muito parecido com uma turbina de jato, foi visto soltando raios coloridos na cauda, causando ainda um imenso clarão, próximo ao aeroporto.

O inverno, segundo o ufólogo, é por alguma razão ainda desconhecida, o período em que mais se registraram avistamentos no Acre. Ele aponta o Ramal Santa Luzia -- também na região do Bujari -- como o local em que mais se viu fenômenos dessa natureza.

“Em um episódio, os colonos de lá afirmaram que uma luz muito forte chegou a atravessar as frestas da madeira da casa onde estavam, de tão intensa”, conta José de Souza. Ele diz que na comunidade de Lagoinha, no alto rio Juruá, um tio seu, conhecido apenas por Valente, também foi testemunha de um dos mais intrigantes episódios desta natureza, registrado no Estado.

Na ocasião, ele teria visto um objeto descer do céu e abrir uma cratera muito grande próxima à sua colocação. Ali, tempos depois, observou toras de madeira muito bem cortadas com instrumentos que não poderiam ser motos serra.“A região Amazônica é muito visada por eles, talvez pela proximidade com as civilizações pré-colombianas.

Os geoglifos são um exemplo claro de que já tivemos aqui um passado que esconde até hoje muitos mistérios que vão além de nossa compreensão”.

Veja o vídeo de novo e tire suas dúvidas:

http://www.youtube.com/watch?v=Ua75RNDFhYs&eurl=http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=3202&Itemid=83&feature=player_embedded