quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Fenômeno de Riolândia apresenta novos sinais

O fenômeno dos "círculos" de origem desconhecida que surgiram num canavial em Riolândia no último fim de semana, voltou a se repetir no mesmo local, na madrugada de terça-feira para ontem. De acordo com o morador da Pousada Piapara, Maurício Pereira da Silva, durante a noite, ele e hóspedes ouviram barulho de cana sendo quebrada como na primeira vez em que o fenômeno ocorreu.

Pela manhã, moradores e hóspedes do local, puderam observar a presença de novos círculos formados no meio do canavial pela cana amassada. Os novos círculos bem menores que o "círculo" maior, na verdade uma elipse, circundam essa primeira formação. Desta vez, a formação do fenômeno e a presença de objetos não- identificados não foi observada.
1.º fenômeno.
O primeiro fenômeno ocorreu na madrugada de domingo. Maurício ao acordar às 3 horas da manhã ouviu um barulho forte de cana sendo quebrada e ao se encaminhar para a cozinha, observou pelo vitrô no canavial à frente da casa, um objeto voador não-identificado (ovni) grande e de forma elíptica sobre a plantação.

O objeto emitia uma luz amarelada e fraca. Pela manhã, no local da visão, uma forma elíptica havia sido formada com a cana amassada. "Eu posso viver cem anos que acho que não vou ver coisa assim. Eu sempre andei por aí à noite, pescando no escuro, no meio do Rio Grande e já cheguei a ver luzes estranhas, mas nada como isso tão perto e tão grande e que tenha deixado ainda uma marca dessas", relata Maurício ainda sem explicação para o fato.

Outros fenômenos.
O arrendador da Pousada ainda conta que outros fenômenos estranhos ocorreram junto com a aparição das marcas. O relógio despertador da família parou de funcionar no horário do fenômeno e a energia elétrica da pousada ficou fraca, tendo uma das fases queimadas pela variação de energia. "Tivemos que chamar o pessoal da rede de energia no domingo para recuperar uma das fases que havia caído", conta.

A reportagem do jornal A Cidade esteve ontem no local de ocorrência do fenômeno e apesar das ponteiras da cana já terem começado a levantar após cinco dias da primeira ocorrência, a formação ainda é nítida. No meio da elipse formada, a cana está deitada do centro para as bordas, ou seja, em todos os sentidos, como se uma força central tivesse empurrado a plantação ao se aproximar.

Nos círculos menores que apareceram à volta da elipse, a cana está quebrada e mais compacta aparentando que a força além de tê-la empurrado, a comprimiu contra o solo.

Visita ao local.
Apesar da chuva que dura vários dias, a cana atingida aparenta estar seca, mesmo apresentando folhas verdes. As hastes ao serem forçadas partem-se exatamente nos gomos e com facilidade, ao contrário da cana de áreas não atingidas que ao ser forçada, enverga e lasca.

Também ontem, o ufólogo Jorge Neri, do Instituto de Astronomia e Pesquisa (INAP – de Araçatuba) sobrevoou o local e realizou fotos aéreas. Amostras materiais também foram colhidas e as medidas das formas foram tiradas através de um aparelho de georreferenciamento (GPS).

Segundo Neri, a idéia é reunir provas visando esclarecer o fenômeno trazendo órgãos oficiais de pesquisa científica para o trabalho, bem como encaminhar o material para a Aeronáutica. Uma equipe de técnicos da usina proprietária da cana, de Belo Horizonte-MG, também esteve ontem na Pousada para analisar o fenômeno.

Hipóteses
O parecer foi de que nenhuma máquina agrícola que tenham conhecimento possa ter realizado a forma. Eles também disseram, segundo a esposa do arrendador da Pousada, Márcia Cristina Ribeiro Santos, que em 30 anos de trabalho no setor nunca viram tal fenômeno e que por isso descartam efeito da chuva ou do vento.

"Chegaram a dizer que podia ter sido um vento, um redemoinho mas o pessoal que esteve aqui, geólogo, meteorologista, agrônomo disseram que se fosse algo assim tinha destruído os quiosques da Pousada, arrancado telhas e não se concentrado só ali naquele pedaço e com aquela forma", relata a moradora. Ela ainda lembra que naquela noite apesar de chover, não ventava.

Jornal A Cidade de Votuporanga
http://www.recordriopreto.com.br/asp/noticias.asp?Id=1302

Evolução Do Pensamento Ufológico I

Evolução Do Pensamento Ufológico: Uma breve história
Flávio Tobler

Em busca de respostas
Durante muito tempo à humanidade foi envolvida por histórias fantásticas recheadas de alegorias, certas fantasias que propiciaram as "respostas" para muitos. Gerações se passaram e as lendas continuaram a fertilizarem o pensamento humano. Milhares de anos sustentaram a era mitológica.

Depois a Filosofia e a Razão tentaram buscar essa resposta abrindo caminho para algo além dos mitos e crenças. Na idade Média os dogmas de fé obscureceram a lucidez racional por mais algum tempo, fazendo com que certas culturas sobrevivessem mergulhadas na “clandestinidade”.

Somente pouco mais de 250 anos atrás, a ciência consolidou-se, promovendo o amadurecimento do grande potencial humano. “A Ciência é a fusão da Razão com a Experimentação. Do Pensamento com o Empirismo, e é tão eficiente que seus resultados práticos e materiais em menos de meio século foram muito mais marcantes do que as dezenas de milhares de anos de misticismo e magia.

Ela estabeleceu-se como uma fonte de conhecimento mais confiável e claramente eficiente no que se refere a questões materiais. Dogmas milenares não resistiram às provas, e finalmente a humanidade encontrou respostas racionalmente mais aceitáveis para sua origem e a de toda a vida na Terra, assim como do próprio Universo”.

A crença na ciência e na evolução continuada também é uma característica de grande parte dos ufólogos. Poderíamos até usar a famosa “Lei de Lavoisier" para entender que nada se cria (os contatos), nada se perde (as lembranças), tudo se transforma (a forma de ver o mundo).

As grandes descobertas cientificas tem demonstrado mudanças de atitude, pensamentos e ações para muitos céticos. Muitos cientistas radicais estão Sendo obrigados a refazerem suas concepções, algumas arcaicas, para não ficarem presos ao passado. Na era da cibernética, os bilhões de cálculos feitos por computadores em tempo cada vez menores, substituem e anulam métodos passados.

"Nos dias atuais a multiplicidade de conhecimentos (assimilação e interligação de vários ramos do conhecimento) tem exercido um papel fundamental na consolidação de pesquisas nas diversas áreas do saber humano.
Hoje, o bom cientista é aquele que, além de dominar bem o seu campo de conhecimento, agrega ao mesmo outros saberes que lhe auxiliarão na melhor compreensão do seu objeto de estudo.
No campo da Ufologia, a multiplicidade de conhecimentos tem se mostrado bastante eficiente na formulação de teorias e melhor compreensão do fenômeno UFO; sendo assim, se faz necessário que o ufólogo tenha informações de outras áreas do saber humano, agregando-os ao conhecimento ufológico (Walter Franklin)”.

Essa procura por respostas, tem estimulado muitos pensadores e estudiosos a mergulharem com maior intensidade para satisfazerem os grandes questionamentos da humanidade: Quem somos! De onde viemos! E para onde vamos! Podemos ainda utilizar para a ufologia outras questões para a casuística mundial:

Quem são! De onde vem! E o que querem! Neste jogo de tantas perguntas e respostas que se modificam na linha do tempo. Cabe aqui entender de forma sintetizada como evoluiu o pensamento ufológico.
Que fatos marcaram este processo. Houve realmente evolução! Ou ainda somos prisioneiros de uma “gravidade planetária” que puxa nossos pensamentos e ações e impede o rompimento da “inércia secular” e da nossa “ignorância cósmica” na busca das nossas origens.

Continua

Evolução Do Pensamento Ufológico -II

À procura de extraterrestres - Março 1989

Munida de radiotelescópios e computadores, a NASA prepara-se para ouvir sinais de civilizações extraterrestres. Boxes: origem da Terra e da vida. A bandeira do nosso planeta e o posicionamento da Igreja em relação à existência de vida fora da Terra. Vai começar a mais ampla busca de inteligência fora da Terra. Com radiotelescópios e computadores, a Nasa se prepara para ouvir sinais de outros planetas.

Por Martha San Juan França, com Kátia Zero, em Washington - Como fazia regularmente, havia cinco anos, o operador de plantão no observatório astronômico da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, passou naquela manhã de agosto de
1977 para recolher as dezenas de metros de papel impresso pelo computador acoplado ao radiotelescópio de 53
metros.

Sempre havia, nesses papéis, milhares de números - sinal de que o radiotelescópio captara apenas as caóticas radioemissões produzidas por estrelas, pulsares, quasares e demais corpos celestes naturais. Naquela manhã de agosto, porém, quatro letras se destacavam tão nitidamente entre os milhares de números impressos que o operador, entusiasmado, anotou ao lado: Wow!

É o correspondente, em inglês, ao nosso uau! e o espanto do operador era justificado: na programação que alimenta o computador ligado ao radiotelescópio, letras significam a recepção de uma mensagem coerente, que jamais poderia ser produzida pelos corpos naturais do Universo.

Era exatamente como imaginávamos uma emissão de origem inteligente, lembrou para SUPERINTERESSANTE o astrônomo Robert Dixon, coordenador do projeto de radioescuta da Universidade de Ohio. Imediatamente o radiotelescópio foi colocado a operar na mesma freqüência em que havia captado os sinais decodificados em letras, mas os sinais coerentes não se repetiram.

Decorrido doze anos, Dixon, que contínua como um estóico sacerdote, sempre à míngua de verbas e voluntários, a tocar seu projeto de escuta do Universo, à procura de inteligência fora da Terra, comenta o incidente que passou para a história com o nome de o grande Wow.

Estou convencido de que há outras civilizações no Universo. Mas talvez nunca saibamos se os sinais que captamos eram de alguma delas. Como Robert Dixon, algumas centenas de cientistas dispersos por países como a União Soviética, a Inglaterra, a Austrália, a França ou o Canadá, além dos Estados Unidos, naturalmente, tentam provar que a Terra não é o único ponto do Cosmo habitado por vida inteligente. Desde 1960 eles esquadrinham o céu do hemisfério norte (somente no próximo ano astrônomos argentinos treinados nos Estados Unidos começarão a pesquisar no hemisfério sul).

Foram mais de
450 mil horas de escuta, o que corresponde a 18.770 dias, ou 51 anos de trabalho ininterrupto. Muitas vezes apareceram letras em lugar de números, é verdade. Em março, de 1967,
os astrônomos Jocelyn Bell e Anthony Hewish, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mediam a cintilação de um quasar - distante corpo celeste que emite poderosíssimas radiações - quando começaram a receber sinais ritmados.

A reação, inevitável, foi imaginar que eram extraterrestres chamando, e a fonte de radiação chegou a ser batizada LGM, iniciais de little green men, alusão às velhas histórias de ficção científica que descreviam os marcianos como homenzinhos verdes.

Mas não tardou que a alegria se esvaísse - descobriu-se que as radiações vinham de um pulsar, uma estrela de rotação ultra-rápida que emite sinais tão rigorosamente sincronizados que por eles se acertam os mais preciosos relógios da Terra. Bell e Hewish pelo menos ficaram com a glória de ter feito a primeira observação de um pulsar.

Continua

Evolução Do Pensamento Ufológico -III

Nem todos tiveram essa sorte. Há oito anos a astrônoma americana Jill Tarter, que trabalha para a NASA, captou sinais estranhos durante cinco dias seguidos, no radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. Ficamos entusiasmados, conta ela. Parecia que alguma coisa estava acontecendo.

Para decepção geral, descobriu-se que todos os dias, às
20
horas, quando a estrela, para a qual o radiotelescópio estava apontado, aparecia no céu, mudava o turno dos vigias do observatório e a primeira providência do que saía era ligar o transceptor de rádio do seu automóvel na faixa de cidadão.

No grande Wow!, porém, nada disso aconteceu. Durante semanas e meses, procuraram-se radiorreceptores, estações locais, aviões civis e militares, mesmo satélites artificiais - nenhum artefato humano foi localizado como possível emissor daquelas letras fantásticas.

Mas ninguém desanimou por causa disso. Pacientemente, os astrônomos continuaram a ouvir o céu. Em
1992
eles receberão uma ajuda poderosa: nesse ano, se não sofrer novos cortes de verbas, a NASA colocará em ação na Califórnia, no Ames Research Center, em San Jose, e no Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, perto de Los Angeles, o mais poderoso programa de escuta celeste já sonhado.

Em todos esses lugares, os cientistas têm a mesma esperança: se existirem seres inteligentes em outros planetas - e por tudo o que se conhece da evolução da vida na Terra há razões para supor que ela possa ter ocorrido em outros pontos do Universo -, tais seres acabarão por entrar em contato.

Pode ser de maneira involuntária, como talvez venha a acontecer com as transmissões de TV e radar da Terra que seguem incessantemente para o espaço e, em tese, um dia serão captadas por eventuais habitantes. Ou pode ser por meio de uma mensagem deliberada numa freqüência capaz de ser identificada em qualquer canto do Universo.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -IV

A data de 1992 para iniciar o projeto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) da NASA não foi escolhido ao acaso. À sua maneira, a agência espacial americana pretende homenagear o navegador genovês Cristóvão Colombo, que, exatos quinhentos anos antes, abriu caminho à descoberta de novas civilizações ao pôr os pés na América.

Em seu escritório no Ames Research Center, uma das diretoras do programa, a astrônoma Jill Tarter, uma simpática loira de
44 anos, modos decididos e fala macia, informou a SUPERINTERESSANTE que a NASA gastará 2,5 milhões de dólares no projeto - uma insignificância perto dos 600
milhões que custou o lançamento do ônibus espacial Discovery no ano passado.

Ainda assim, esse dinheiro permitirá que durante dez anos sejam examinadas mais emissões de rádio interestelares do que o total estudado por todos os projetos até este ano. Nem os astrônomos da NASA nem os de outras instituições dedicadas ao SETI têm intenção de enviar sondas espaciais a outros planetas; da mesma forma, não esperam receber visitas do espaço - apesar de tudo aquilo que dizem os caçadores de OVNIs, os objetos voadores não identificados que, segundo a imaginação popular, costumam visitar a Terra e desaparecer sem deixar vestígios.

Como resume Jill Tarter, não existem provas da existência de discos voadores. Se um contato pessoal com os extraterrestres é uma possibilidade extremamente remota, raciocinam os cientistas, nada impede que - caso eles existam - enviem sinais de vida.

O homem aprendeu há pelo menos
32
anos, quando captou pela primeira vez os sinais do satélite soviético Sputnik, que grandes antenas parabólicas dotadas de receptores sensíveis podem detectar emissões artificiais de rádio vindas do espaço - se forem apontadas para a direção certa, na hora certa e sintonizadas na freqüência certa.

Um astrônomo de muita sorte, ou dedicado a um trabalho paciente e sistemático durante anos, poderia distinguir esses sinais. Seriam uma espécie de música harmônica em meio à dissonância dos ruídos do espaço. Em termos de ficção, equivaleriam à seqüência de notas que o cineasta Steven Spielberg inventou como mensagem dos extraterrestres no filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de
1977
.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -V

O projeto SETI multiplicará enormemente as chances de se ouvirem sinais no espaço. Para isso, disporá de um MCSA, sigla em inglês de Analisador Espectral Multicanal, acoplado a um supercomputador. Ligado à antena de um radiotelescópio como o de Arecibo, em Porto Rico, de 305 metros de diâmetro, o MCSA é capaz de analisar ao mesmo tempo o equivalente a 10 milhões de emissoras de rádio espaciais, identificando automaticamente qualquer transmissão de sinais coerentes.

Tão seletivo é o sistema que, se fosse um aparelho de rádio comum, poderia, entre os milhões de estações sintonizadas, ignorar por exemplo as que estivessem transmitindo rock e registrar apenas música clássica. Com a tecnologia disponível há cinco anos, isso não seria possível, explica Jill Tarter, do Ames. Agora podemos até escolher entre vários modelos de equipamentos.

A NASA vai prestar atenção no comprimento de onda de
18 centímetros, correspondente à faixa de rádio em torno de 1.666
megahertz. Esta é a freqüência emitida pela molécula de hidroxila (OH), formada de oxigênio e hidrogênio resultantes da decomposição da água.

Cada vez que uma dessas incontáveis moléculas se movimenta - e isso ocorre a todo instante em todos os cantos do Universo -, libera uma ínfima quantidade de energia captada graças à sensibilidade dos radiotelescópios, mesmo a milhares de anos-luz de distância.

Segundo os cientistas, seres extraterrestres inteligentes, cuja vida dependa da existência da água em seu ambiente e em seus organismos, usariam aquela freqüência como marca registrada de uma forma de matéria que lhes é familiar e que, presumivelmente, seria essencial à vida também em outros planetas.

Assim, se tais ETs de fato existirem, transmitiriam mensagens nessa faixa, na expectativa de que outras civilizações na escuta iriam sintonizá-la. Com base nessa hipótese, a faixa de freqüência dos
1.666
megahertz é chamada pelos astrônomos americanos waterhole, algo como poço de água, porque os extraterrestres se aglomerariam em redor dela feito animais silvestres ao redor de um poço.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -VI

Como em geral essa faixa de freqüência é razoavelmente descongestionada, é usada esporadicamente no rastreamento de satélites artificiais. Mas nos próximos anos ela poderá estar atulhada de sinais, alerta Jill Tarter. Então será mais difícil ouvir mensagens do espaço.

Porém, a grande questão é outra: como distinguir entre os ruídos captados pelos radiotelescópios alguma coisa que possa ser interpretada sem erro como uma mensagem do tipo alô, alguém aí?, vinda de algum planeta cujo endereço cósmico é incerto e não sabido.

Por essa razão, Jill Tarter compara seu trabalho ao de um detetive. Temos que ser extremamente cautelosos, comenta ela. Se captássemos algum sinal suspeito, isso precisaria antes de mais nada ser confirmado por outros radiotelescópios de várias partes do mundo. Só então anunciaríamos a descoberta.

Fácil imaginar o que aconteceria então - e errar. Pois, de fato, além da previsível comoção mundial, tudo continuaria como dantes. Afinal, localizar uma mensagem é uma coisa; decifrá-la é outra completamente diferente e muitíssimo mais trabalhosa.

Podem passar dezenas de anos antes que o homem entenda o que seus supostos interlocutores extraterrestres tinham a dizer. Por isso não é de estranhar que cientistas como o astrônomo americano Frank Drake, um dos pioneiros na busca de extraterrestres, até suspeitem que eles já fizeram contato com a Terra, mas os sinais não foram levados em consideração.

Para Drake, é muito possível que os sinais tidos como alarme falso no passado fossem realmente emitidos por ETs. Em abril de 1960, por exemplo, ele examinou as estrelas Epsilon Eridani e Tau Ceti, respectivamente a
11 e 12
anos-luz da Terra. Drake denominou essa experiência de Projeto Ozma, em alusão ao distante reino de Oz da história do americano Frank Baum.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -VII

Uma vez, Drake captou sinais estranhos que hoje acredita terem sido produzidos na própria Terra. A lembrança marcou-o: Durante algum tempo fui tomado de uma imensa euforia. Era como se algo muito importante estivesse acontecendo, algo que mudaria completamente a qualidade de vida na Terra.

Pelo menos em parte, seu palpite estava certo. Há dois anos um grupo de astrônomos canadenses descobriu fortes evidências de que a estrela Epsílon Eridani possui pelo menos um planeta tão grande quanto o colossal Júpiter. Aliás, boa parte do problema da existência de planetas fora do sistema solar está não só nos equipamentos disponíveis na Terra para localizá-los mas também na pouca visibilidade proporcionada pela atmosfera.

Assim, se estivessem em Epsílon Eridani, num planeta semelhante ao nosso, os mais modernos instrumentos de observação fabricados na Terra, ainda assim dali eles não conseguiram registrar a presença de Júpiter. Por isso, já no tempo do Projeto Ozma se desconfiava, mas não se tinha nenhuma evidência, de que existiam planetas fora do sistema solar.

Agora pelo menos se fotografou um sistema planetário em formação na estrela Beta Pictoris, a
50 anos-luz da Terra. Funciona na Universidade de Harvard, em Massachusetts, o maior programa contínuo de busca de extraterrestres.
Trata-se do META (sigla de Megachannel Extraterrestrial Assay) ou Análise Megacanal Extraterrestre), financiado pela Sociedade Planetária, entidade particular presidida pelo conhecido astrônomo e divulgador científico americano Carl Sagan, que visa apoiar programas de exploração no espaço.

O META tem a capacidade de acompanhar 8 milhões de emissões de rádio ao mesmo tempo. Conta Thomas McDonough, coordenador do programa junto à Sociedade Planetária, que, quando foi criada, em
1985, era capaz de acompanhar somente 131
mil emissões. Foi o cineasta Steven Spielberg quem doou o dinheiro que faltava para ampliar o sistema, lembra McDonough.

Se uma civilização extraterrestre estivesse tentando estabelecer algum tipo de comunicação, em que direção seguiria a mensagem? Nesse tipo de correspondência se pode dizer que o destinatário é quem fica à procura do remetente - e não sabe onde encontrá-lo. Há algumas pistas, mas nenhum indício seguro.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -VIII

Uma maneira seria esquadrinhar rapidamente todo o céu em busca de sinais. Outra, mais demorada, procuraria contato diretamente com os alvos mais promissores. A NASA pretende usar grandes radiotelescópios, como o já citado de Arecibo, para passar um pente fino por cerca de mil estrelas parecidas com o Sol, catalogadas pela União Astronômica Internacional, e portanto candidatas em potencial a possuírem sistemas planetários.

Na escala do Universo isso é menos que uma insignificância: corresponde a décima parte de
1
por cento do espaço conhecido. De seu lado, para completar a pesquisa, o Jet Propulsion Laboratory de Pasadena pretende usar o pente grosso, fazendo uma varredura total do céu com os mesmos radiotelescópios usados normalmente no rastreamento das sondas espaciais.

Segundo o astrônomo Michael Klein, encarregado dessa parte do projeto, em sete anos teremos dado um passeio completo pelo céu à procura de sinais extraterrestres. Mas nem tudo nessa pesquisa será feito nos Estados Unidos.
Desde o começo do ano, astrônomos argentinos estão aprendendo como funciona o META, na Universidade de Harvard. Eles pretendem usar o radiotelescópio de 40 metros de diâmetro, instalado em Vila Elisa, a 40 quilômetros de Buenos Aires, para sintonizar estrelas parecidas com o Sol, cuja a radiação só pode ser captada no hemisfério sul.

O Brasil, no entanto, não vai usar nesse projeto a antena de
13,7 metros de diâmetro do rádio-observatório do INPE, em Atibaia, São Paulo. Embora possa ser sintonizada na freqüência de 1.666
megahertz, aquela do poço de água, a antena do INPE não tem a mesma sensibilidade dos receptores maiores.

Ainda assim já serviu para a busca de sinais extraterrestres. Há dois anos, o astrônomo William Vilas-Boas captou ondas de rádio vindas de uma das estrelas da constelação de Fornax, a
20
anos-luz da Terra. Com o auxílio do radar da Aeronáutica da Barreira do Inferno, em Natal, as emissões foram retransmitidas em outubro passado para o ponto de origem, como quem diz mensagem recebida.

Como os sinais de rádio viajam à velocidade da luz, só em
2008
, ou seja, vinte anos depois, os eventuais habitantes de um eventual planeta ao redor de uma estrela da constelação de Fornax estarão recebendo os sinais retransmitidos pelo astrônomo brasileiro. Essa, aliás, é uma das ironias da comunicação em escala cósmica.

Tome-se, por exemplo, o caso da TV, que os astrônomos consideram o mais potente transmissor da Terra. Vai demorar ainda algum tempo até que os habitantes de um planeta distante possam assistir ao programa Notícias da Terra, transmitido no dia
26
de dezembro último pela rede americana ABC especialmente para ETs, mas que também pôde ser visto nos Estados Unidos.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -IX

Por enquanto, se existirem extraterrestres, digamos, em algum planeta na órbita da estrela Gamma Cephei, a 48 anos-luz de distância, só em 1984 eles receberiam os primeiros sinais de TV originários da Terra emitidos em 1936. Não foi um bom programa.

Mostra o ditador nazista Adolf Hitler discursando na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim, três anos antes de começar a carnificina recorde da Segunda Guerra Mundial. Não é à toa que os astrônomos terrestres preferem ouvir a ser ouvidos. Não pretendemos transmitir nenhuma mensagem, informa Michael Klein, o risonho e comunicativo chefe do projeto da NASA em Pasadena.

Acredito que é mais sensato ser cuidadoso. A melhor política é ouvir antes de começar a gritar na selva. Apesar dessa atitude, a NASA não resistiu à idéia de mandar um recado ao espaço. Como se sabe, as sondas espaciais Pioneer
10 e 11, lançadas em 1971 e 1972
, levaram na bagagem placas de alumínio anodizado com o desenho de um homem e de uma mulher nus, um diagrama do sistema solar com as distâncias relativas dos planetas, além de informações sobre o átomo de hidrogênio.

Em
1977, os astrônomos Carl Sagan e Frank Drake tiveram a idéia de colocar nas naves Voyager 1 e 2
, que seriam lançadas naquele ano, um disco-mensagem com informações científicas, músicas e saudações em quase todas as línguas faladas na Terra, além de sons de animais.

Antes disso, a
16 de novembro de 1974,
foi emitida pelo radiotelescópio de Arecibo a primeira e ainda única mensagem radiofônica destinada a extraterrestres. Traduzida, a mensagem codificada em sistema binário resulta numa figura com a especificação dos elementos químicos dos seres vivos, o número de habitantes do planeta e sua aparência.

A mensagem avisa onde ficam a Terra e o radiotelescópio que fez a transmissão. Ela foi dirigida à constelação de Hércules, talvez por ser a mais povoada de estrelas da Via Láctea. Se houver alguém à escuta ali, infelizmente receberá a correspondência com uma certa demora -
25
mil anos, exatamente.

Essas dificuldades mostram que a procura é difícil. Mas não chegamos a desanimar, comenta o químico Cyril Ponnamperuma, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que assessorou os experimentos da sonda Viking, destinados a identificar moléculas orgânicas no planeta Marte.

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Evolução Do Pensamento Ufológico -X

A Viking não descobriu vestígios de vida no solo marciano, mas nem por isso se descartou a possibilidade de que ela tenha existido num passado muito distante. No que se refere ao SETI, insiste Ponnamperuma, começamos há pouco tempo e as distâncias são imensas. Mas sou otimista.

É bom que seja. Pois, além desses obstáculos, há o problema adicional da sincronia - é preciso que a mensagem recebida pela Terra proceda de um planeta cujos habitantes estejam mais ou menos em pé de igualdade conosco em matéria de tecnologia, isso para não falar em outras dimensões da civilização como o grau de desenvolvimento social e político, sem o que o diálogo ficaria talvez impossível.

E tudo tem que ocorrer em tempos compatíveis para nós e para eles. Segundo o celebrado escritor de ficção científica Isaac Asimov, isso já é incentivo suficiente para procurá-los. Pois, como observa de seu lado o astrônomo húngaro Christophe Kotanyi, atualmente no INPE, na base de tudo estão as eternas indagações do homem - o que somos, de onde viemos e para onde vamos.

http://super.abril.com.br/superarquivo/1989/conteudo_111534.shtml

Como funcionarão os computadores quânticos

A enorme capacidade de processamento criada pelos fabricantes de computador ainda não foi capaz de saciar nosso ávido desejo por velocidade. Em 1947, o engenheiro da computação Howard Aiken disse que bastariam seis computadores digitais eletrônicos para satisfazer as necessidades dos Estados Unidos.

Outros fizeram previsões igualmente desastrosas de quanta capacidade de processamento eletrônico seria necessária para as crescentes necessidades tecnológicas mundiais. Naturalmente Aiken não considerou os vastos volumes de dados gerados pela pesquisa científica, a proliferação de computadores pessoais ou o surgimento da Internet, que apenas alimentou nossa necessidade por mais, mais e mais potência dos computadores.

Será que algum dia teremos computadores com a potência que necessitamos ou desejamos? Como declara a Lei de Moore, se o número de transistores em um microprocessador continuar dobrando a cada 18 meses, no ano
2020 ou 2030
os circuitos em um microprocessador serão medidos em escala atômica.

O próximo passo lógico será a criação de computadores quânticos, que vão utilizar a potência de átomos e moléculas para realizar funções de memória e processamento. Os computadores quânticos têm potencial para realizar cálculos bilhões de vezes mais rápido que qualquer computador baseado em silício.

Cientistas já criaram computadores quânticos básicos que podem realizar certos cálculos, mas um computador quântico, na prática, ainda está a anos de acontecer. Nesta edição, você vai aprender o que é um computador quântico e para que ele será usado na próxima era da computação.

Continua

Os computadores quânticos hoje

Os computadores quânticos podem substituir os chips de silício um dia, assim como o transistor substituiu o tubo a vácuo. Por hora, a tecnologia requerida para desenvolver tal computador está além do nosso alcance. A maioria das pesquisas em informática quântica ainda é muito teórica.

Os computadores quânticos mais avançados ainda não foram além da manipulação de mais de
16
qubits, o que significa que eles ainda estão longe da aplicação prática. Mas diversos avanços estratégicos foram feitos na informática quântica nos últimos anos.

Permanece, portanto, o potencial dos computadores quânticos de realizar com facilidade e rapidez cálculos que demandam uma grande quantidade de tempo em computadores convencionais. Em agosto de
2000, pesquisadores do
Centro de Pesquisa Almaden da IBM (em inglês)desenvolveram o que eles alegam ser o mais avançado computador quântico até o presente.

O computador quântico de
5 qubits foi projetado para permitir que os núcleos de 5 átomos de flúor interagissem entre si, programado por pulsos de rádio-freqüência e detectado por instrumentos de ressonância magnética nuclear (RMN) semelhantes aos utilizados em hospitais.

Comandada pelo Dr. Issac Chuang, a equipe da IBM foi capaz de resolver em uma etapa um problema matemático que computadores convencionais levariam repetidos ciclos para resolver. O problema, chamado order-finding, envolve encontrar o período de uma determinada função, um aspecto típico de muitos problemas matemáticos na área da criptografia.

Em março de
2000
, cientistas do
Laboratório Nacional de Los Alamos (em inglês)anunciaram o desenvolvimento de um computador quântico de 7 qubits dentro de uma única gota de líquido. O computador quântico utiliza a RMN para manipular partículas dentro do núcleo atômico das moléculas de ácido transcrotônico, um fluido simples que consiste de moléculas feitas de seis átomos de hidrogênio e quatro de carbono.

A RMN é utilizada para aplicar pulsos eletromagnéticos, que fazem com que as partículas se alinhem. Essas partículas, em posições paralelas ou em sentido contrário ao campo magnético, permitem que o computador quântico controle a codificação de informações em bits para computadores digitais.

Em
1998, pesquisadores de Los Alamos e do MIT conseguiram espalhar um único qubit por três giros nucleares em cada molécula de uma solução líquida de moléculas de alanina ou tricloroetileno.
Espalhar o qubit o tornou mais difícil de ser corrompido, permitindo que os pesquisadores usassem o entrelaçamento para estudar as interações entre os estados como um método indireto de analisar as informações quânticas.

Se computadores quânticos funcionais puderem ser construídos, serão de grande valia para a fatoração de grandes números e, assim, extremamente úteis para a codificação e decodificação de informações secretas. Se um computador quântico fosse construído hoje, nenhuma informação na Internet seria segura.

Nossos atuais métodos de criptação são simples em comparação com os complicados métodos possíveis em computadores quânticos, que também poderiam ser usados para pesquisar extensos bancos de dados em bem menos tempo que um computador convencional.

Contudo, a computação quântica ainda está em seu estágio inicial de desenvolvimento e a tecnologia necessária para criar um computador quântico prático está a anos de distância.
Os computadores quânticos devem ter no mínimo algumas dúzias de qubits para serem capazes de resolver problemas do mundo real e servir então como um método de computação viável. Para mais informações sobre computadores quânticos e tópicos relacionados, confira os links da próxima página.

Continua

Definindo o computador quântico

Não é preciso voltar muito no tempo para encontrar as origens do computador quântico. Eles foram idealizados há apenas 20 anos atrás, por um físico do Laboratório Nacional de Argonne (em inglês), Paul Benioff, creditado como a primeira pessoa a aplicar a teoria quântica a computadores em 1981.

Benioff idealizou a criação de uma máquina de Turing quântica. A maioria dos computadores digitais, como o que você está usando para ler este artigo, é baseada na Teoria de Turing. A máquina de Turing, desenvolvida por Alan Turing nos anos
30
, consiste em uma fita de comprimento ilimitado dividida em pequenos quadrados.

Cada quadrado pode comportar um valor
(1 ou 0)
ou ser deixado em branco. Um dispositivo de leitura e gravação lê esses valores e espaços em branco, o que fornece à máquina instruções para executar determinado programa. Soa familiar? Bem, a diferença na máquina de Turing quântica é que a fita existe em um estado quântico, assim como o cabeçote de leitura e gravação.

Isso significa que os valores na fita podem ser
0,1 ou uma sobreposição de 0 e 1. Enquanto que uma máquina de Turing normal pode realizar apenas um cálculo por vez, sua versão quântica pode realizar várias. Os computadores de hoje, como a máquina de Turing, funcionam pela manipulação de bits que existem em dois estados: 0 ou 1
.

Os computadores quânticos não são limitados a dois estados - eles codificam as informações como bits quânticos, ou qubits, que pode existir em sobreposição. Qubits representam átomos, íons, fótons ou elétrons e seus respectivos dispositivos de controle trabalham juntos para agir como uma memória de computador e um processador.

Como um computador quântico pode conter esses estados múltiplos simultaneamente, tem potencial de ser milhões de vezes mais potente que os supercomputadores atuais. Essa sobreposição de qubits é o que dá aos computadores quânticos seu paralelismo inerte.

De acordo com o físico David Deutsch, esse paralelismo permite que um computador quântico realize 1 milhão de cálculos ao mesmo tempo, enquanto que o seu PC faz apenas um. Um computador quântico de 30 qubits deve igualar a potência de um computador convencional a 10 teraflops (trilhões de operações de ponto flutuante por segundo).

Os computadores pessoais de hoje rodam a velocidades medidas em gigaflops (bilhões de operações de ponto flutuante por segundo). Os computadores quânticos também utilizam outro aspecto da mecânica quântica conhecido como entrelaçamento.

Um problema com a idéia de computadores quânticos é que se você tentar olhar as partículas subatômicas, pode danificá-las, alterando o seu valor. Se você observar um qubit e sobreposição para determinar seu valor, o qubit vai assumir o valor 0 ou 1, mas não ambos (efetivamente tornando seu computador quântico em um computador digital normal).

Para fazer um computador quântico, os cientistas devem determinar maneiras de medir, indiretamente, com o intuito de preservar a integridade do sistema. O entrelaçamento tem essa potencial resposta. Mas na física quântica, quando se aplica uma força externa a dois átomos, isso pode torná-los entrelaçados, fazendo com que o segundo átomo adote as propriedades do primeiro.

Assim, se um átomo for deixado inerte, vibrará em todas as direções, mas no momento em que houver interferência, ele vai escolher um giro (valor). Ao mesmo tempo, o segundo átomo entrelaçado irá escolher um giro (valor) contrário. Isso permite que cientistas saibam o valor dos qubits sem precisar olhá-los.

http://capitalismo-liberdade.blogspot.com/2007/10/como-funcionaro-os-computadores.html#links

Arqueologia


Na China (12.10.2007), durante a limpeza do terreno de mina de carvão, os trabalhadores encontraram um bloco de pedra estranho em forma do disco voador. Continuaram escavando mais e apareceu outra pedra idêntica ao anterior, segundo a Komsomolskaya Pravda.

Ao todo os operários da mina escavaram
11 blocos de pedra. Seus diâmetros – quase 3
metros, pesando – 400 quilogramas. Neste momento, arqueólogos estão a investigar a origem destas pedras. Podia-se supor que, esses blocos eram objectos de culto dos chineses do antepassado, se não havia o achado antecedente.

Em
1938
a expedição arqueológica que, trabalhava na fronteira do Tibete nas cadeias de montanhas de Bayan Kara Ula, descobriu um cemitério estranho – cerca de 100 escavações feitas na caverna da escala, onde encontrado em cada uma delas um corpo.

Chamou a atenção não a sepultura – em Tibete quase metade da população vive em cavernas naturais ou abertos por si mesmos, - mas sim, que os corpos não tinham uma altura de
115 cm.
Na expedição participou antropólogo, determinou que corpos múmias pelas estruturas, são diferentes dos chineses em relação às do Tibete, e também dos outros povos, que vivem nesta parte da Ásia.

Durante a expedição científica foram encontradas
716 sepulturas. Em cada uma delas ao pé do falecido havia um bloco de pedra não muito grande em forma de disco. Em algumas das pedras estavam escritos em chinês antigo, sobre naves espaciais que visitavam a terra há mais de 12 000
anos atrás.

Dizem que, eram dirigidos por seres - Dropa. Quando chegou a hora de regressar, os arqueólogos trouxeram consigo alguns discos Dropa. Mas depois da guerra ocorrida no Japão, segunda guerra e “revolução cultural” dos anos
60
, quando foram destruídos institutos e museus, não sobrou nem um disco.

Desapareceu dados sobre a expedição e registros sobre o lugar do cemitério. Acreditar nas palavras da ciência não é permitida, por isso, especialistas durante muito tempo consideraram essa história um mito.
Todavia, não se compreende como foi encontrado meios para o efeito da expedição, sabendo que estavam num período de guerra, e ainda mais, para uma região ainda desabitada.

Assim ficou o caso até
1994
, quando um dos engenheiros australianos, que trabalhava por contrato na China no museu dumas cidades mais antigas da China, encontrou algo parecido com o “disco dropa”. Apesar de, nestas pedras não existirem hieróglifos, desenhos nelas revelavam algo espacial. Mas nenhuma interpretação ainda foi feita.

Agora os arqueólogos chineses irão pesquisar a pedra com a forma do disco voador, encontrados na província de Tzianshi. Esperam que, por baixo das pedras ainda conservaram-se os desenhos ou inscrições, revelando sobre os segredos da “Dropa”.

Pravda.ru - Tradução Dério Nunes
http://www.contatodireto.fot.br

Fenômenos ufológicos são recorrentes na região

Apesar de causar espanto, os estranhos sinais de origem desconhecida que apareceram num canavial em Riolândia e estão sendo atribuídos a um ovni (objeto voador não-identificado) já foram registrados na região e na área rural de Votuporanga, diversas vezes e em diferentes épocas.

Em pouco mais de um ano, com o caso da Pousada Piapara em Riolândia, já são três os relatos. A estudiosa de ufologia Maria José Antunes Francisco conta que acompanha casos desse tipo há mais de 10 anos e que o sigilo é a maneira de ter acesso aos sinais que aparecem desde 1998.

A razão é simples: os proprietários de terras, apesar de assustados e curiosos não querem ver sua paz invadida por pessoas estranhas, imprensa e ainda ser taxado até de louco pela sociedade. Caso de Parisi Entre os anos de
1998 e 1999 pelo menos quatro ocorrências foram registradas na região e elas voltaram a acontecer desde o final de 2006.


O desenho mais curioso que visto de um ângulo parecia-se com uma forma humana carregado uma bagagem nas costas e de outro lembrava a ponteira do desenho principal do filme Sinais, surgiu em Parisi em
1998. Como conta Maria José que filmou e fotografou o fenômeno na época, um produtor rural da cidade vizinha, descobriu a marca estranha no pasto de sua propriedade no dia 2 de abril.

Os riscos estreitos, que aparentavam terem sido feitos através da queima ou desidratação da vegetação rasteira, formavam um desenho de vários metros que não foi medido. "Estive no local e é muito curioso, o desenho surgiu da noite para o dia, sem causa aparente.

O morador do local e outras pessoas contaram que viram luzes estranhas sobrevoando a área em noites anteriores. É engraçado que neste e em outros casos notamos sempre que o posicionamento do desenho ou do suposto pouso de um ovni é sempre um lugar estratégico que mira a cidade", relata Maria José.
Outro fato curioso ocorrido no caso de Parisi, é que o marido de Maria José, o juiz Antônio Carlos Francisco que também esteve no local teve seu relógio digital paralisado sem causa aparente.

Triângulo na árvore.
Em 1999, em Votuporanga, numa propriedade rural próxima ao bairro do Itaguassú, uma marca em forma triangular foi encontrada numa árvore. Galhos e folhas se apresentaram desidratados formando a figura. "Era como se uma pequena sonda triangular tivesse pousado ali. Até pouco tempo guardei galhos e folhas atingidas".

O proprietário não quis divulgar o acontecido para não ser importunado e por acreditar que suas terras pudessem ser desvalorizadas", conta a estudiosa de ufologia que mantém segredo sobre a identidade das pessoas envolvidas nos fatos.
Na mesma época, objetos luminosos não identificados foram observados em diversas cidades da região, dentre elas: Parisi, no distrito de Simonsen, em Cardoso, em São João das Duas Pontes e em Pedranópolis.

Nesta última cidade, em
1999, um fenômenos de aparecimento de círculo foi registrado na área rural, numa pastagem. Os fenômenos mais recentes foram registrados bem próximos: em uma propriedade rural de Simonsen e em outra chácara na mesma direção a cinco quilômetros da área urbana de Votuporanga, aos fundos dos Bairros Cosme e Damião.
Casos recentes.
Em Simosen, num pequeno canavial de menos de um alqueire, dois círculos de aproximadamente três metros de diâmetro surgiram na madrugada do dia 5 para o dia 6 de dezembro de 2006. O casal morador, assustado chamou o ufólogo Paulo Rapassi, também de Votuporanga para analisar o caso, mas pediu sigilo.

"Era bem similar ao que aconteceu em Riolândia, o posicionamento da cana, o fato da planta não ter sido queimada. A diferença é o tamanho dos círculos, no caso de Simosen, bem menores", lembra Rapassi que fez fotos do local.

Relógio travado.
Um detalhe curioso é que apesar da palha da cana que antes do fenômeno já estar com aparência seca e com as ponteiras verdes, ao ser deitada permaneceu intacta, sem quebrar e no local, a única planta a ser "queimada" ou "desidratada" foi um pé da erva conhecida como São Caetano.

Assim como no caso de Parisi, em Simonsen, o relógio do ufólogo Rapassi travou quando se aproximou do desenho. Na chácara em Votuporanga, em que o fenômeno aconteceu na mesma época, há
13 meses, também surgiram dois círculos sobre um canavial do mesmo tamanho dos observados em Simonsen. Nos dois casos há um posicionamento estratégico para as aglomerações urbanas.

Jornal A Cidade de Votuporanga
http://www.recordriopreto.com.br

Um Mergulho Na Pesquisa Ufológica -I

Em 1980, depois de um encontro com um ser especial, a psicóloga carioca Gilda Moura passou a estudar o fenômeno da abdução e a orientar pessoas que viveram experiências ufológicas e paranormais. Nesta entrevista, ela fala do seu trabalho e do novo livro, Rio Subterrâneo – A História de um Caminho (Nova Era)
Por Fátima Afonso

Planeta- Quando, exatamente, você começou a ter contato com fenômenos paranormais? De que forma eles influenciaram a sua vida?
Gilda -
O meu contato com fenômenos paranormais se iniciou em 1972, após o avistamento de uma nave que pousou próximo à entrada do sítio de meu pai. Nas minhas memórias de infância, o único fato paranormal que eu recordo é o de constantemente os relógios de pulso pararem quando eu os usava.

Essas ocorrências tiveram uma profunda influência no meu ser. A partir dessa época, passei a viver cercada de sincronicidades, que foram direcionando a minha busca e me levando a fazer grandes transformações na minha vida, até culminar com o encontro insólito com um ser especial.

O impacto na minha consciência a partir daí foi tão profundo que entender os fenômenos e poder auxiliar outras pessoas envolvidas passou a ser prioridade na minha vida.
Planeta- Quem é esse ser especial?
Gilda - É muito difícil definir quem é esse ser especial que modificou a minha vida e deu início ao processo de expansão da minha consciência. Por não conseguir explicar e ter levado muitos anos para entender o que se passou na noite em que o conheci, decidi escrever O Rio Subterrâneo.

Ele é uma pessoa aparentemente igual a qualquer ser humano. No entanto, dele emana uma força especial que é capaz de impactar a mente, paralisá-la sem falar e manipular o ambiente, inclusive fazendo o tempo das pessoas presentes parar. Quem ele é, não sei. Mestre, “extraterrestre”, imortal, não sei; apenas sei que igual a todos nós ele não é.

Planeta- Você é psicóloga, mas acabou penetrando num campo ainda bastante polêmico no meio científico, a ufologia. O que fez com que seguisse nessa direção?
Gilda -
A partir desse encontro extraordinário, fui levada a deixar o estudo da parapsicologia por alguns anos para dedicar-me ao aprendizado e entendimento dos contatos por UFOs. Eu havia vivido uma experiência muito forte, que não deixava dúvidas da existência de acontecimentos e encontros modificadores de consciência no nosso planeta.

Como esses fatos se passam principalmente em modificações subjetivas e, portanto, ligadas ao nosso aspecto mental e emocional, estudar a ufologia, e entender a sua influência na mente das pessoas que vivenciaram o fenômeno, passou a ser de suma importância para o entendimento da minha própria mente.

Os trabalhos do psicanalista suíço Carl Gustav Jung e da psicologia transpessoal de Ken Wilber me ajudaram muito a começar a separar os diferentes aspectos desses processos. Como todas essas vivências eram e ainda são muitas vezes traumáticas pela nossa dificuldade de aceitar o novo e o desconhecido, estudar para poder aliviar esse trauma passou a ser a principal meta da minha pesquisa.

A partir da observação pude constatar que essas pessoas apresentavam um estado alterado de consciência muito semelhante ao êxtase, o que me levou a pesquisar as ondas cerebrais desse e de outros grupos, no Brasil, para comparações.

Esse é um dos principais estudos neurofisiológicos na pesquisa mundial de abduções. Fiz esse trabalho junto com o dr. Norman S. Don, da Universidade de Illinois. Nele, descobrimos uma rara ativação de ondas beta de alta freqüência, acima de
40
Hz nos lobos frontais do grupo que tinha experiência ufológica.

Em
97
, o estudo foi publicado no Journal of Scientific Exploration com o título Topographic Brain Mapping of UFO Experiencers (“Mapeamento Cerebral de Pessoas que Vivenciaram o Fenômeno UFO)”.

Planeta - Você afirma, em O Rio Subterrâneo, que existem seres especiais infiltrados entre nós, que estariam aqui para auxiliar no desenvolvimento do nosso planeta. Quem são esses seres e de que maneira chegaram até aqui?
Gilda -
Quando eu afirmo em O Rio Subterrâneo a existência de seres especiais, não infiltrados, mas entre nós, é devido não só à minha própria experiência como de outras pessoas e dos estudos ufológicos recentes que nos levam nessa direção.

Esses seres sempre se apresentaram desde o início da nossa história conhecida, ajudando, ensinando e desenvolvendo culturas e consciências. Os povos antigos os chamavam de “deuses” e eles não só ensinavam como se miscigenavam com os povos.

Quando me refiro no livro a seres especiais, não estou apenas indicando a possibilidade de “extraterrestres” entre nós, mas o retorno do contato desses seres que se mantiveram distantes fisicamente da civilização ocidental.
Essa civilização pragmática destruiu a tal ponto a memória desses encontros que eles se tornaram apenas mitos e lendas. A importância do estudo ufológico é nos obrigar a expandir os nossos limites de realidade e voltar a dar lugar para a existência de outras formas de vida, e de poder interagir com elas sem o deslumbre de as vermos como sobrenaturais.

Planeta - Essa ajuda dada por outros seres, muitas vezes, soa como manipulação, ainda que voltada para uma boa causa. Isso não tiraria de nós o livre-arbítrio, uma preciosa ferramenta da evolução humana?
Gilda -
Essa ajuda soando como manipulação está ligada às nossas informações sobre abduções e toda uma gama de distorções que muitas vezes são divulgadas, e não relacionada com as pesquisas sérias.
Os seres a que eu estou me referindo no livro sempre estiveram por trás de toda a evolução da humanidade, seja ela consciente ou não. Os seres evoluídos obedecem as leis universais naturais, das quais o nosso livre-arbítrio faz parte.
O problema é que temos uma idéia muito superficial de quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Como podemos falar de um verdadeiro livre-arbítrio se não enxergamos além dos nossos cinco sentidos?

Nas camadas mais profundas do nosso ser, quando atingimos o contato com o nosso ser essencial, essas dúvidas cessam e entendemos todo o processo de comunicação que estamos envolvidos. Somos responsáveis por essa realidade que criamos e eles estão apenas auxiliando o nosso despertar.

Planeta - As religiões orientais, assim como o kardecismo, acreditam que somos seres espirituais e estamos na Terra para completar um longo processo de aprendizado. Sendo assim, em vez de sermos influenciados por extraterrestres, não seria mais lógico sermos guiados por espíritos do nível evolutivo de Cristo e Buda, por exemplo, como, aliás, já aconteceu ao longo da história humana?
Gilda -
O fato de sermos espirituais não invalida a possibilidade de seres de outros planetas estarem nos visitando e, juntamente com outros seres, auxiliando no processo evolutivo da Terra.
Um dos pontos principais do meu aprendizado depois do encontro especial foi perceber a interligação de todos os fenômenos e, principalmente, entre ciência e espiritualidade. Desde o meu primeiro livro, Transformadores da Consciência (Nova Era), eu uso comparações de encontros com Buda, Krishna e Cristo.
No Rio Subterrâneo principalmente, já que a história vai levando o leitor a se encontrar com o Caminho, que foi ensinado por Jesus. Eu tento mostrar a importância desses ensinamentos com relação à possibilidade de transformação e do despertar espiritual da humanidade e como todos esses “avistamentos” se complementam.
Mostro também a existência de um corpo de saber que teria sido ensinado aos ancestrais da nossa raça e que segue como um “rio subterrâneo”, repartido nas diferentes religiões do planeta.

Continua

Um Mergulho na Pesquisa Ufológica -II

Planeta - A partir de 1980, você começou a estudar o fenômeno da abdução e, como psicoterapeuta, passou a atender pessoas que teriam sido seqüestradas por alienígenas. Trace um perfil dos abduzidos. O que eles têm de especial?
Gilda - Primeiro, é importante definir abdução e contato. Abdução representa um padrão definido de acontecimentos. A pessoa seria levada, sem conhecimento ou autorização, por “seres alienígenas” e dentro de um local, visto como uma nave espacial, ela seria submetida a exames físicos e psicológicos.

Esse seqüestro, geralmente, se dá através de uma luz que suga a pessoa, e isso é sentido fisicamente. Há uma indução de amnésia e a pessoa tem pouca memória do que lhe ocorreu. Essas memórias são recuperadas em estado hipnótico.
A partir desse fato, consciente ou inconscientemente, a pessoa desenvolve uma série de sintomas posteriores, que atualmente estão classificados como uma síndrome pós-abdução. Muitas dessas seqüelas e efeitos são similares às respostas a acontecimentos traumáticos, mas a resolução desses problemas envolve procedimentos diferentes. Até porque, na maioria dos casos, a abdução ou seqüestro não ocorre uma só vez.

É consenso, entre os principais pesquisadores, que a abdução, em geral, começa na infância. Nas minhas pesquisas, muitas vezes encontrei o trauma na infância e, só após resgatá-lo, a pessoa se libera dos pânicos e fobias. No contato de terceiro grau, a pessoa se encontra com uma nave e seres, vivendo a experiência conscientemente.

Muitas vezes ocorre o chamado contato de quinto grau (contato apenas mental). Esse tipo de experiência é vivida como agradável, mas também dá muito mais margem de se mesclar conteúdos e desejos da própria pessoa. Os abduzidos já passaram por diversos estudos de personalidade feitos por pesquisadores de universidades americanas e canadenses.

O primeiro teste de personalidade foi o Parnell
(1986), da Universidade de Wyoming. Ele usou 225
pessoas que relatavam experiências com UFOs. Os resultados principais foram: são muito auto-suficientes, preferem suas próprias opiniões, apresentam inteligência acima da média e uma atitude reservada e de autodefesa.

Não foram encontrados desvios patológicos. O mais recente estudo foi executado por P.E.E.R. (Program for Extraordinary Experience Research), filiado à Universidade de Harvard. Também não foram encontrados desvios patológicos diferentes da maioria da população.

Nos meus estudos clínicos e eletroencefalográficos, o que encontramos de especial é a grande expansão da consciência e criatividade em relação à média das pessoas e uma facilidade de entrar em transe auto-induzido, estado modificado de consciência similar ao êxtase.

Planeta - A área ufológica é rica em casos de mistificação, consciente ou inconsciente. Como distinguir, com segurança, fantasia de realidade?
Gilda -
Não somente a área ufológica é rica em mistificações conscientes e inconscientes; todas as áreas são sujeitas a algum tipo de fantasia – faz parte da mente humana. O ser humano criativo facilmente acredita nos seus próprios sonhos e os mescla à sua realidade cotidiana.

Mas é também o sonho que move e motiva o mundo. As grandes descobertas sempre partiram de um grande sonho. Além disso, no atual estágio de estudos nessa área, é muito difícil separar o que acessamos em diferentes níveis de consciência.
Não somos mais um ser único, mas um ser pluridimensional com alcance cada vez maior em direção a outros níveis de realidade. Somos interligados com todos da nossa espécie e com o universo. No caso específico da ufologia, os estudos sérios conseguem separar o que é crença do indivíduo dos aspectos projetados ou vivenciados por ele.
De qualquer forma, continua sempre uma grande dúvida: o que pertence somente à fantasia da pessoa ou o que foi projetado nela por inteligência terrestre ou “extraterrestre”?

Planeta -Em uma determinada passagem do seu livro, fica claro que você teria recebido de extraterrestres um chip cerebral. Como isso ocorreu? Você chegou a ser abduzida?
Gilda -
Não me considero uma abduzida por que não tenho memórias típicas de abdução. O que se passou comigo, que está descrito no livro, foram experiências muito fortes e marcantes, e eu apenas relato as minhas observações subjetivas desses fatos.

No início, descrevo os sustos e medos de principiante e, finalmente, as conclusões, hipóteses e análises da pesquisadora atual. Se possuo um chip cerebral não tenho consciência; apenas sinto ter sintonia mental com a grande maioria dos que vivenciaram o fenômeno.

Planeta - Ao que parece, você acredita que teria sido escolhida por extraterrestres para “ajudar na transformação da consciência das pessoas”. Qual o motivo de ter recebido tal missão?
Gilda -
Eu acredito que o meu trabalho está centrado na ajuda da transformação de consciência das pessoas, incluindo a minha própria. Esse trabalho se iniciou a partir do grande impacto que sofri no encontro especial. Poderíamos chamar de vocação ou missão, mas não tem nenhuma conotação messiânica.

Messianismo é um desvio que leva ao fanatismo. Além disso, não digo em parte alguma do meu livro que fui escolhida por extraterrestres. Sei que um fenômeno muito importante está se passando no planeta e tem conotações “extraterrestres”, mas na verdade ainda não sabemos o que está por trás disso.

Estamos começando a engatinhar no assunto. Na minha opinião, o fenômeno tem mais uma origem extra ao nosso universo do que apenas extraterrestre.

Continua

Um Mergulho na Pesquisa Ufológica - III

Planeta - Você acredita que a Terra está condenada a uma grande catástrofe, como querem os apocalípticos?
Gilda -
Eu acredito que temos a possibilidade de uma catástrofe pela existência de asteróides que podem colidir com a Terra. Apocalipse é uma forma de expressão que já vem desde a Antigüidade, utilizada principalmente nas grandes mudanças de era ou éons.

Mais do que num apocalipse planetário, acredito em um apocalipse individual, a morte de uma velha personalidade e sua forma de interagir com o mundo, dando nascimento a um outro ser, mais cósmico e conectado com a natureza e o universo.
Essa possibilidade nos dá coragem, força, fé e esperança de que, com amor e união, poderemos trabalhar de uma nova forma e reconstruir a civilização. No Rio Subterrâneo vou mostrando através de lendas, marcas e marcações, como o “achamento” do Brasil foi importante para a possibilidade desse encontro e ressurgimento agora, após 2000, do que tem sido ocultado.
Está na hora de despertarmos e descobrirmos o que estava por trás das grandes navegações portuguesas, que, juntamente com a Ordem de Cristo, perseguiu um plano de expansão e reencontro de pontos-chave para esse despertar.

Planeta - Você continua fazendo pesquisas na área ufológica?
Gilda -
Há dois anos parei o atendimento clínico devido às requisições por parte da pesquisa. Eu tinha feito um grande trabalho de mapeamento cerebral de estados alterados da consciência, vulgo estado de transe, não só das pessoas que tiveram contato ou abdução, mas de outros grupos como paranormais, curadores, médiuns e pessoas do Santo Daime.
Junto com o Dr. Norman Don (da Fundação Kairos), testei um total de 120 pessoas; é o maior banco de dados de estados alterados da consciência. Tais trabalhos científicos começaram a ser publicados recentemente, e ainda temos dados para analisar.

Esses estudos-piloto foram feitos também com a ajuda do dr. Helio Bello, no Rio de Janeiro. Atualmente estou prosseguindo os estudos de abdução com um grupo de cientistas organizado por P.E.E.R., filiado à Universidade de Harvard, em Boston. Em junho, deveremos repetir lá, com abduzidos americanos e a colaboração do dr. John Mack, o mesmo tipo de testes que fizemos no Brasil.

http://www.terra.com.br/planetanaweb
Os leitores interessados em entrar em contato com Gilda Moura podem escrever para o e-mail da autora: moura@unikey.com.br