domingo, 30 de setembro de 2007


13 de agosto de 2005

I. QUAIS SÃO AS VERDADES DA UFOLOGIA?
Dar por sabido aquilo que ainda se pretende descobrir é atitude que, das duas, uma: revela a postura cômoda de quem não é muito afeito à verificação ou a de alguém que, diante da aparente impossibilidade de poder saber, entroniza a crença como instrumento decodificador da realidade a sua volta.

O Tao, conjunto de preceitos filosóficos apontados pelo mestre chinês Lao Tse e seus seguidores, há muito recomenda prudência aos que tentam - e ainda bem que tentam - compreender o todo que os envolve, dizendo,Eldquo;Aquele que conhece a própria ignorância revela alta sapiência.

Aquele que ignora a própria ignorância vive em profunda ilusão. O sábio conhece o seu não saber. O conhecimento do seu não saber o preserva de toda ilusão. Erdquo; a forma mais tragicômica com a qual o ser humano normalmente costuma se iludir é a de pensar que sabe muitas coisas. Pelo fato de ignorar que nada sabe, vive, portanto, a iludir-se, pensando ser doutor em matérias que sequer foram ainda devidamente postas diante do seu entendimento, no curso da sua vida.

Respeitando os prudentes e sábios preceitos ofertados pelo Tao, o homem deveria ter consciência que, dentro do campo de observação que lhe é dado perceber através dos sentidos corporais coordenados pelo cérebro transitório (que só dá para uma vida pois nasce e morre com o corpo), é lícito que, através da metodologia científica, ele tente mapear o mundo observado a sua volta, formulando com segurança os preceitos acadêmicos que marcam o atual estágio evolutivo das muitas ciências que existem.

Ainda assim, sobre o que lhe é dado observar, o ser terráqueo não sabe tudo e costuma equivocar-se bastante, até que as verdades científicas vão sendo estabelecidas sem maiores margens de dúvida.
Se assim é com o que objetivamente pode ser percebido, o que dizer sobre as realidades que estão situadas além do horizonte da sua capacidade de percepção? Deveria o homem pontificar a respeito daquilo que sequer consegue perceber com um mínimo de objetividade? Como traçar aparentes verdades sobre o que não pode ser objetivamente percebido pelo cérebro humano?

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Revelação Cósmica

O inacreditável é que existe uma quantidade assombrosa de conceitos entronizados como "verdades", que nortearam e ainda norteiam a jornada desta humanidade, os quais jamais puderam ser objetivamente verificados, pois pertinentes a aspectos de uma realidade maior que se situa muito além do horizonte da percepção humana. E que aspectos da realidade são esses ou, em outras palavras, quais são essas realidades? Resposta: a realidade espiritual e a cósmica ou, em outras palavras, os contextos espiritual e extraterreno.

A questão que agora se impõe é: quantas verdades existem estabelecidas sobre esses dois contextos? Seria óbvio que, por questão de prudência intelectual e moral, o homem não se desse à irresponsabilidade de pretender pontificar sobre o que não lhe é possível sequer saber, na sua atual condição, se realmente existe ou não.

O interessante é perceber que, devido ao modesto padrão evolutivo desta humanidade, se os seres que porventura possam existir nessas outras realidades não se propuserem a nos contatar, jamais poderemos, na atualidade, saber ao certo sobre as suas existências.

Não seria exatamente isso que vem acontecendo ao longo dos milênios? Ou serão somente produto da loucura dos escribas bíblicos as muitas narrações sobre anjos, carros de fogo e rodas voadoras, além da mania milenar que alguns seres humanos parecem ter inventado de contatar e venerar os espíritos dos seus ancestrais ou de serem por estes envolvidos?

Será que não seria prudente refletir sobre o fato da condição humana não poder avançar muito mais na direção das Eldquo; realidades espirituais Erdquo; e, exatamente por isso, os espíritos que nelas vivem começaram a manusear objetos (pranchetas, mesas, cadeiras) numa tentativa desesperada para chamar a atenção dos que estão no lado de cá da vida, para a existência da realidade espiritual?

Será que não foi exatamente por estarem impossibilitados de falarem as mentes das pessoas, que resolveram construir uma estratégia para atuar sobre os objetos materiais chamando assim a atenção dos sentidos humanos para uma causa inteligente que não pertencia ao mundo dos Eldquo;encarnados Erdquo?

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Revelação Cósmica

Pois foi exatamente isso que aconteceu quando do surgimento da revelação espiritual, na França, codificada por Allan Kardec. E se assim fizeram os Espíritos, e revelaram páginas de sabedoria e de consolação tão singulares, não devem ter agido pela simples arte de fazer gracejos com a humanidade encarnada neste planeta, mas sim, por ser urgente e imperiosa a necessidade de se tentar esclarecer os orgulhosos terráqueos sobre outras fronteiras da existência cósmica, ampliando os limites da nossa limitada percepção e convidando-nos a evoluir em sabedoria e conhecimento.

E o fizeram sem impor "verdades", apenas ofertando sementes de luzes elucidativas para quem delas quisesse se servir. Já o mesmo não se pode dizer do movimento religioso que se formou a partir do postulado doutrinário-filosófico legado por Kardec, que, repetindo o equívoco de todas as religiões, pretende impor limites às possibilidades do progresso, caso este não se enquadre no que podem as mentes de alguns poucos que se auto-elegem autoridades em assuntos religiosos aceitar.

Por que não seria também prudente refletir sobre a atual impossibilidade dos que vivem na Terra se dirigirem a outros rincões do cosmos e, exatamente por isso, seres de outros orbes mais evoluídos estão preparando longamente esta humanidade para a convivência sideral?

Com vistas a esse objetivo se deixam perceber em visitas furtivas e discretas, além de outras que nada têm de discretas, como se preparando o árido terreno do entendimento terrestre para a convivência futura. Se não for esta a opção que explica os fatos que envolvem a história desta humanidade, em relação aos Espíritos e Extraterrestres, qual a que deveria ser?

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De toda forma, mesmo partindo da premissa que eles estão nos contatando, ainda assim, não é conclusão admitida por todos que os Espíritos existam como também os Seres Cósmicos ou Extraterrenos, o que transforma, diante da concepção geral, os espíritas como sendo aqueles que crêem e defendem a existência dos espíritos desencarnados e, os ufologistas, os que admitem, estudam e mesmo acreditam em seres que se situam além das fronteiras terrestres, o que é lamentável.

Aqui começam todos os nossos problemas, enquanto seres pensantes, diante de uma realidade cósmica a ser ainda decodificada sobre a qual absolutamente nada ou muito pouco sabemos. Apesar disso, já existem diversos segmentos no movimento espírita que defendem questões tão díspares sobre pretensas verdades, a elas se agarrando de forma doentia, esquecidos da prudência e da tolerância preceituada pelo codificador do espiritismo ao tomar como lema da doutrina o fato de que "fora da caridade não há salvação Erdquo.

E torna-se imperioso observar que, "caridade" aqui não aparece no sentido de esmola, mas sim, de tolerância, de postura elegante e fraterna para com as diferenças no campo das idéias, sejam elas quais forem. Da mesma forma, porém com outras cores emocionais, o movimento ufológico também se perde nos descaminhos de discutir pretensas verdades sem que, contudo, saiba-se ao certo coisa alguma, a não ser o óbvio que pode ser verificado pelos fatos e indicativos:

Está em curso, desde tempos imemoriais, um processo produzido por inteligências que não são terrenas o qual, na atualidade, responde pela fenomenologia ufológica. Todo o resto é motivo de discussão e não pode e nem deve ser tido como verdade pelos que estão envolvidos com os estudos ufológicos.

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O que não implica em que todas as teses e os diversos pontos de vista não possam e não devam ser estudados, antes de poderem ser classificados como bobagens ou equívocos. O orgulho intelectual do ser humano, travestido de defensor da pureza dos ideais ou das idéias que julga defender - e muitos dos que se declaram religiosos tomam desse lema para justificar as agressões que fazem à honra alheia, esquecidos de que nada justifica causar danos à alma do próximo - o tem levado a cometer uma série de desatinos que não o qualificam para o trato com as coisas espirituais e celestes.

Ainda assim, alguns pretendem ser autoridade sobre o que nada sabem. Jamais podemos perder de vista a posição ou função que, por enquanto, nos cabe no processo de lidar com essas realidades: a de simples estudiosos e pesquisadores, nada mais. É essencial perceber que no trato com aspectos do contexto espiritual e do celestial não há doutores ou autoridades entre os que vivem na Terra.

A mais não se pode pretender! Em não havendo autoridades, não poderá haver imposição de ponto de vista pessoal sobre os temas em questão, posto que não há outras verdades, por enquanto, a não ser o aspecto fenomenológico e o produto deste, em termos de mensagens reveladoras, que podem estar certas, parcialmente corretas ou simplesmente equivocadas, quanto aos contextos espiritual e extraterreno.

O autor do presente trabalho é somente "mais um" que pensa estar recebendo informações "de fora", sem que, no entanto, ele mesmo saiba se está entendendo corretamente o sentido das mensagens que recebe e, caso esteja, se está conseguindo repassá-las de maneira a não desfigurá-las.

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Revelação Cósmica

Por isso, e falando agora diretamente aos leitores, jamais pretendi ou pretendo afirmar verdades. Apenas pratico o direito de expressar livremente o que julgo ser as mensagens discretamente recebidas ao longo dos anos. Assim, sou dos que pensam que devemos agir de maneira prudente, sem nos apegar a conceitos que ainda não podem ser tidos como "verdades" e muito menos nos vincular, por questão de crença pessoal, aos conceitos que imaginamos representar a verdade.

Quando agimos dessa maneira, sem a necessária vigilância espiritual ou prudência intelectual, terminamos por transformar o objeto da nossa busca em questão de crença, e o pior, muitas vezes fanatizada pelo nosso orgulho intelectual que não admite outra hipótese que não aquela a que estamos ferrenhamente abraçados.

Sob esta perspectiva de análise, como se encontra a Ufologia nos dias atuais, enquanto área de estudo que pretende administrar o processo de busca pela decodificação da existência de seres extraterrenos? E como se encontram os ufólogos com as suas opiniões particulares diante da Ufologia? Afinal, quantas verdades existem na Ufologia?

Sob a mesma ótica de abordagem, como se encontra o Espiritismo na atualidade, enquanto movimento de cunho religioso que pretende administrar as notícias que chegam "de fora", pretendendo pontificar quanto ao que é verdadeiro ou não no intercâmbio mediúnico, único modo dos que estão para lá das fronteiras da Terra poderem se comunicar com os que aqui vivem, desde que não queiram ou não possam ainda manter contato direto?

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Quais são as opiniões dos que estão a frente de alguns segmentos do movimento espírita quanto à questão extraterrena? Tanto o estudo dos Extraterrestres como o dos Espíritos, têm implicitamente em comum a total incapacidade do homem em poder comandar ou definir o processo fenomenológico. São outras as inteligências que parecem medir a conveniência dos eventos em curso.

Assim sendo, pelo menos por enquanto, está fora do alcance da nossa atual capacidade de poder objetivamente provar algo que seja inevitavelmente aceito por todos. Dependemos, portanto, de decisões que não são nossas para que os eventos possam ter continuidade. Enquanto assim for, a conclusão disso ou daquilo, dependerá sempre de possíveis vivências e de opiniões pessoais, o que poderá ser ou não verdadeiro.

Assim, parece que há um discernimento que se encontra além das fronteiras terrestres que define o processo em curso e que, pelos indicativos das inúmeras mensagens, o tão esperado Eldquo;dia do encontro ou do reencontro Erdquo; claro e objetivo aos sentidos humanos, está para breve.

Até lá, poderemos, sim, por deduções filosóficas mescladas ao avanço da capacidade de observação dos métodos da "transcomunicação" (de forma simplificada seria a comunicação com espíritos desencarnados através de equipamentos eletrônicos), no caso dos espíritos, como também da ciência astronômica e outros procedimentos afins, no que se refere aos extraterrestres, vislumbrar a possibilidade de realmente existirem muitas outras realidades e diversas "humanidades celestes" espalhadas nas muitas moradas do cosmos.

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A nada mais, por enquanto, poderemos pretender, já que, conforme penso, a condição humana dificulta a percepção do óbvio, seja em que nível for, porque apegada a conceitos equivocados entronizados como verdades, e o que mais limita o ser humano é o conjunto de conceitos que marca a sua visão de realidade. Nesse caso, somente se o óbvio se fizer presente em detalhes objetivos diante do ser terráqueo é que este poderá ter a possibilidade concreta de percebê-lo.

Alguém já pontificou que, quem tem uma sólida linha de raciocínio normalmente costuma permanecer solidamente estacionado em torno do que pensa. E quem poderá evoluir dessa maneira? Como poderá o novo surgir diante de alguém que vive preso a valores do passado?

O interessante é que, ainda que os tais eventos tão esperados venham a surgir no horizonte das nossas vidas, muitos dos que estão histericamente vinculados à dogmas e conceitos, talvez se esforcem para distorcer os fatos, classificando os como embustes, para que possa prevalecer o seu ponto de vista pois, quem de forma doentia estiver com a sua atenção radicalmente posta em equívocos normalmente permanece cego para a verdade.

E assim tem sido durante a nossa lenta evolução. As páginas da nossa história têm revelado a nossa total inabilidade na convivência com os personagens dessas outras realidades que envolvem a vida terrestre. Temos demonstrado um comportamento completamente equivocado no trato com esses seres transformando-os em anjos, semi-deuses, santos, milagreiros e em oráculos da nossa própria incapacidade de administrar a vida.

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Parece longe, muito longe, o tempo em que Kardec disse que não se devia esperar dos espíritos mais do que podemos esperar de nós mesmos. Fato é que não temos sabido respeitar a existência e nem muito menos o principal ator desse processo, que, no casso da Terra, é o próprio ser humano.

Ainda assim, mesmo sem saber ao certo coisa alguma sobre a nossa origem, qual a função da vida, se existe Deus, Espíritos e Extraterrestres, membros desta humanidade pretendem impor as verdades que pensam saber sobre os seu pares, e muitos têm sido sacrificados nesse processo.

Para complicar mais ainda esta situação, coube, até o momento, às religiões, o papel de pontificar a respeito do que absolutamente nos é desconhecido, dando por sabido conceitos e a existência de ilustres personalidades celestiais que, ao certo, não sabemos ainda se existem. Alguém, por vivência ou percepção pessoal, pode até pensar que sabe ou mesmo saber alguma coisa a respeito dessas questões como produto de experiência pessoal - que o diga o autor do presente artigo.

Mas não é dado a esses que assim se enquadram de impor o jugo das suas experiências pessoais às demais pessoas, sob pena de virar religião onde muitos acreditam que alguém é isso ou aquilo. II. A REVELAÇÃO ESPIRITUAL O espiritismo, acertadamente, pontificou sobre os efeitos materiais promovidos por causas inteligentes situadas além do horizonte de observação comum aos que aqui vivem.

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E ofertou ao mundo, como caráter de revelação, para apreciação e análise dos que estão encarnados, através de muitas mensagens de caráter mediúnico - as quais ainda não aceitas pelo academicismo como algo cientificamente possível e comprovado - preceitos filosóficos, orientações e esclarecimentos diversos que dignificam a existência.

E fizeram mais os Espíritos codificadores, pois, nas páginas produzidas por Allan Kardec, encontram-se referências claras e objetivas a respeito de "outras humanidades celestes". Necessitamos, contudo, entender que "os espíritos não ensinam senão apenas o que é necessário para guiar no caminho da verdade, mas eles se abstêm de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão, deixando mesmo, muitas vezes, que adquira experiência à sua custa.

Fornecem-lhe o princípio, os materiais: a ele cabe aproveitá-los e pô-los a funcionar." (A Gênese, de Allan Kardec). No que concerne à abordagem da vida extraterrestre, alguns poucos, porém, importantes segmentos do movimento espírita, simplesmente não aceitam sequer que o tema possa ser discutido quando das suas reuniões, pois afirmam que esse procedimento fere o que chamam de pureza doutrinária, dando, assim, continuidade ao extravagante processo de impedir que o que é óbvio demore uns bons séculos para poder ser percebido.

No caso em questão, pela própria avaliação dos cientistas, descobrir vida lá fora é uma simples questão de tempo, que não deve sequer durar mais do que o intervalo de algumas poucas décadas. Nos próximos anos, novas tecnologias de busca estarão acopladas aos satélites o que transformará a busca pela existência de vida fora da Terra em algo tão plausível como o conhecimento que temos sobre a diversidade da natureza terrestre.

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Assim, torna-se interessante perceber que o tema Eldquo;vida extraterrestre Erdquo;, é assunto tido como absolutamente possível e certo para os cientistas. O que muitos deles têm dificuldade em aceitar é o fato de que os ETs já possam estar visitando a Terra. Mas no meio científico, não se discute mais se existe vida ou não lá fora.

Para a maioria dos cientistas, à exceção de uns poucos, é opinião corrente de que existe vida abundante por todo o cosmos e, o que hoje se discute, é Eldquo;como Erdquo; deve ser feita a comunicação para esta humanidade quando chegar o momento em que o aviso se tornar inevitável, isto se a descoberta da vida lá fora se der através do método científico.

Porém, se um primeiro contato oficial se der, como produto da estratégia dos nossos irmãos cósmicos, outras deverão ser as providências. Para o movimento espírita, a continuar valendo o epíteto de heresia doutrinária para o tema extraterrestre, imposta por algumas poucas pessoas que, infelizmente, entronizam as suas próprias opiniões esquecidas de escutar a dos Espíritos e de fazer valer a intenção da Espiritualidade, somente restará assumir o equívoco de considerar como sendo herético, em pleno século XXI, o que já era filosoficamente óbvio para o codificador Allan Kardec, no século XIX.

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Assim tem sido e, infelizmente, continua a ser, ao longo da evolução do pensamento religioso, já que o que se tem por Eldquo; verdade Erdquo;, passa a ser fator impeditivo para que novas verdades, ou novos aspectos da realidade maior, possam surgir. Ora, se essas poucas pessoas que desvirtuam o movimento espírita não prestarem atenção ao que Kardec escreveu, quem haverá de fazê-lo?

Vejamos, mais uma vez, o que o codificador deixou registrado no livro A Gênese: Eldquo; Há coisas a cujo sacrifício é preciso que nos resignemos de boa ou de má vontade, quando não é possível proceder de outro modo. Quando o mundo marcha, a vontade de alguns se revela impotente para o deter: o mais sábio é segui-lo, conformando-se com o novo estado de coisas ao invés de se agarrar ao passado que se desintegra, com o risco de cair com ele.

Erdquo; Eldquo; por respeito a textos considerados como sagrados, seria necessário impor silêncio à ciência? Isto é uma atitude tão impossível quanto impedir a terra de girar. As religiões, quaisquer que tenham sido, jamais ganharam nada por sustentar erros manifestos.

A missão da ciência é a de descobrir as leis da Natureza; ora, como essas leis são obras de Deus, não podem ser contrárias às religiões fundadas sobre a verdade. Lançar anátema ao progresso como inimigo da religião, é lançar anátema à própria obra de Deus; ademais, é isso completamente inútil, pois todos os anátemas do mundo não impedirão que a ciência caminhe, e que a verdade venha à luz do dia.

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Se a religião se recusar a caminhar com a ciência, a ciência prosseguirá sozinha. Erdquo; Eldquo; somente as religiões estacionárias podem temer as descobertas da ciência; essas descobertas não são funestas senão aos que se distanciam das idéias progressivas, imobilizando-se no absolutismo de suas crenças; eles fazem em geral uma idéia tão mesquinha da Divindade, que não compreendem que o fato de se assimilarem às leis da Natureza reveladas pela ciência, é glorificar Deus em suas obras; porém, em sua cegueira, preferem com isso prestar uma homenagem ao Espírito do mal.

Uma religião que não estivesse em contradição com as leis da Natureza nada teria que temer do progresso, e seria invulnerável. Erdquo; Urge uma reflexão por parte dos espíritas, em especial dos médiuns e dos dirigentes que consideram como embuste a questão extraterrena, pois será inconcebível se, daqui a alguns poucos anos, for percebido que os mesmos agiram tal qual os escribas e fariseus no tempo de Jesus, visto que não avançavam e nem deixavam avançar, não entravam e nem deixavam entrar os que queriam se iniciar nos estudos de vanguarda que levam ao desenvolvimento espiritual, única
maneira de evoluir.

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Eldquo Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós fechais aos homens o reino dos céus: vós mesmos não entrais e nem deixais que entrem os que querem entrar. Erdquo; (Mt 23, 13). Na segunda metade do século XIX, afrontado pelo desinteresse e resistência à mudança que a ortodoxia vigente sempre oferta às novidades que intentam surgir, Kardec preferiu desenvolver, com toda a profundidade de análise que lhe fosse possível, a temática do Eldquo; espírito Erdquo;, deixando, por questão de estratégia pessoal frente às forças conservadoras da época, o conceito de ser celeste Emdash; ser cósmico ou extraterreno Emdash; para o porvir.

Foi compondo paulatinamente os painéis da compreensão desse outro contexto mas, ao perceber que mal conseguiria levar adiante o mister espírita, pela falta de apoio e pelo acúmulo de obstáculos que a cada momento se ajuntavam, foi distribuindo pelos artigos da Revista Espírita Emdash; lançada em
1858 Emdash; e mesmo pelas entrelinhas dos livros que estava produzindo, um pouco dessas reflexões.

E o que era o conceito de Eldquo;ser celeste Erdquo;, que Kardec depreendera dos seus estudos? Preocupado em ofertar a melhor possibilidade de compreensão diante do assunto novo, e por força de sua experiência como professor, Kardec preocupou-se em dividir de forma didática o Livro dos Espíritos em quatro partes: As Causas Primeiras, Mundo dos Espíritos, As Leis Morais e Esperanças e Consolações.

Na segunda parte, denominada Mundo dos Espíritos, no seu capítulo IV, Pluralidade das Existências, na pergunta
172
é questionado aos espíritos se Eldquo; nossas diferentes existências corporais se passam todas sobre a Terra? Erdquo; ao que eles responderam:

Eldquo, não... Não todas, mas nos diferentes mundos; a que passamos neste globo não é a primeira, nem a última e é uma das mais materiais e das mais distanciadas da perfeição. Erdquo, muitas vezes, ao analisar as perguntas que haviam sido formuladas aos espíritos codificadores e as respectivas respostas obtidas, Kardec defrontou-se com as limitações psíquicas da própria época em que viveu.

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Contudo, algumas questões deixavam tão óbvias as conclusões que, por mais distantes do senso comum que por ventura pudessem se encontrar, eram-lhe motivo de muito estudo reflexivo sobre os temas envolvidos.
Um das que mais lhe marcou a sobriedade de análise, foi exatamente a resposta dada pelos espíritos, de que, a existência corporal que estávamos tendo na Terra não era, nem a primeira nem a última, donde se depreende que, ou todos, ou alguns dos que vivem na Terra, já Eldquo; viveram Erdquo; ou seja, haviam tido existências corporais em outros mundos, e que ainda iriam viver em outros planetas em um tempo futuro.

Se dúvida houvesse, a resposta dada na pergunta
173, Eldquo... Já vivestes em outros mundos e sobre a Terra Erdquo; ajudaria a dissipá-las. Também, e de forma inequívoca, servindo para encerrar de vez, qualquer questionamento sobre o fato dos espíritos estarem afirmando, claramente, que existia vida corpórea, encarnada, em mundos que não o terrestre, e por conseguinte, extraterrestres, na pergunta 181
, Kardec quis saber se "Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?", ao que os espíritos responderam que "É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria.

Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso que assinala a diferença entre os mundos que temos que percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, Ehellip".
Observemos que Kardec não perguntou Eldquo;os espíritos Erdquo, mas sim, Eldquo;os seres Erdquo; pois que na sua percepção já havia a distinção entre os conceitos de espírito (desencarnado ou encarnado no contexto do orbe terreno) e de seres (espíritos encarnados em outras realidades planetárias).

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No entanto, ultrapassada qualquer hesitação sobre a existência desse outro contexto "celeste", Kardec tocou, ainda que levemente, a questão do possível intercâmbio no campo da troca de conhecimentos entre as diferentes humanidades, ao esboçar a pergunta 182 sobre se "Podemos conhecer com exatidão o estado físico e moral dos diferentes mundos?".

Tendo, os Espíritos, aclarado que "Nós, os Espíritos, só podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos achais; quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estariam em condições de compreendê-las, e isso os perturbaria". Ficava assim claro, que de acordo com os conhecimentos terrenos da época, não poderia ser dito muito mais.

Apesar de tudo, prudente, achou melhor publicar o Livro dos Espíritos sem aprofundar de forma mais explícita, a questão extraterrestre. A seu juízo, a simples menção da novidade sobre um contexto espiritual ainda por ser entendido pela humanidade já seria dificilmente aceito pelos valores religiosos e filosóficos vigentes, quanto mais se a este fossem também agregadas às noções de um outro contexto ainda mais amplo.

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Assim, equivocam-se alguns no movimento espírita que afirmam que essa questão fere a pureza doutrinária do espiritismo porque envolve o fator extraterrestre, o que também, segundo os mesmos, jamais foi abordado por Allan Kardec. Novamente o equívoco cuja base intelectual de apoio não encontra respaldo na obra e nem da vida do codificador.

Não devem ter lido Kardec. Se o fizeram, não entenderam o essencial da sua mensagem. Para os que acham que a questão extraterrestre fere a chamada pureza doutrinária, ou coisa do gênero, afirmando que em centro espírita kardecistas comunicação de supostos ETs não entra, seria aconselhável recordar o que certo personagem disse em seu discurso de despedida, ao lado do túmulo do amigo recém-desencarnado, com quem se acostumara a conversar.

Eldquo; que importa que joguem sobre este gênero de estudos o sarcasmo ou o anátema aqueles, cuja vista é turvada pelo orgulho ou por preconceitos, que os impedem de compreender os ansiosos desejos do nosso pensamento ávido de conhecer; mais alto elevaremos as nossas contemplações!

Erdquo; Eldquo;Tu foste o primeiro, mestre e amigo! Foste o primeiro que, desde os meus primeiros passos na carreira astronômica, testemunhaste a mais viva simpatia por minhas deduções relativas à existência das humanidades celestes; pois que, do meu livro Pluralidade dos Mundos Habitados, fizeste a pedra angular do edifício doutrinário, que tinhas arquitetado em tua mente.

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Muitas vezes conversamos sobre essa vida celeste tão misteriosa e agora, oh! Alma, já sabes, por uma visão direta, em que consiste ela Endash; a vida espiritual, para a qual voltaremos, embora dela nos esqueçamos enquanto aqui estamos. Erdquo; Esta é uma pequena parte do discurso pronunciado pelo notável astrônomo Camille Flammarion no túmulo do seu amigo e mestre Allan Kardec.

O primeiro diz claramente que muitas vezes conversou com Kardec sobre a Eldquo;vida celeste Erdquo; Emdash; leia-se extraterrestre, pois na época este termo não existia Emdash; idéia central do tema da Pluralidade dos Mundos Habitados, onde o amigo Camille Flammarion ressalta ter Kardec utilizado este assunto como sendo a Eldquo;pedra angular do edifício doutrinário Erdquo; por ele formulado.

O que quis Flammarion dizer com isto se não o aspecto óbvio do teor das intermináveis conversas sobre vida fora da Terra com o seu amigo Kardec? E observemos também que no seu discurso o astrônomo fez uma distinção entre vida celeste e vida espiritual.

Como podem, novamente questionamos, os atuais espíritas afirmarem que a questão extraterrestre fere a pureza doutrinária se o próprio Allan Kardec costumava conversar sobre este assunto com seus amigos? E se, conforme o testemunho histórico de um desses amigos, o codificador teria utilizado este tema como pedra angular do edifício doutrinário por ele arquitetado, ou seja, a Doutrina Espírita? Como explicar que uma das preocupações centrais do codificador transformou-se, cerca de 150 anos depois, em uma questão considerada herética e detestável pelos padrões da doutrina que ele criou?

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III. A Revelação Cósmica

Afinal, por que recorrer à Revelação Espiritual ocorrida na segunda metade do século XIX para pretender afirmar a existência de seres extraterrenos? Por que buscar nas informações dadas pelos Espíritos as notícias das muitas humanidades celestes? Por que, dirão os que acham que é misturar o que não dever ser misturado, recorrer ao Espiritismo para afirmar a Ufologia? A Ufologia precisa disso?

Óbvio que não! Mesmo sem esses esclarecimentos, os fatos que anunciam o porvir planetário, em possível comunhão com outras humanidades celestes, já estão postos e continuam em curso pois que a fenomenologia ufológica nada mais seria, sob esta ótica, do que os primeiros momentos de um novo tempo para o nosso berço planetário e está ocorrendo e ocorrerá independente de tudo mais Endash; inclusive da opinião de algumas poucas autoridades religiosas.

Porém, qual o problema se já existirem algumas elucidações disponíveis, dadas por avançadas inteligências espirituais que, de onde se encontram, parecem ter informações privilegiadas sobre a questão? Independente de percebermos o processo em curso, o que parece estar em jogo é o fato de as "revelações" ocorrerem na medida em que os encarnados possam apreender o seu conteúdo, valendo-se desses esclarecimentos para poderem evoluir, afastando-se da ignorância que é o maior entrave à liberdade e ao progresso do ser cósmico, esteja ele evoluindo onde estiver.

Contudo, diferente da Revelação Espiritual que teve Espíritos comunicantes e o codificador terreno na pessoa de Kardec, a Revelação Cósmica não se dará por obra de nenhum terráqueo - apesar de todos poderem participar do processo, pois que o mesmo será progressivo e deverá ocupar o trabalho de gerações - mas sim, através da convivência clara e objetiva com os nossos irmãos cósmicos que já se preparam para os primeiros momentos dessa nova etapa evolutiva.

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Mas, enquanto isso não se der, somente nos resta a percepção do que nos pode ser dado pela nobre e correta interpretação dos fatos e não pelas crenças ou opiniões pessoais, como é o caso do presente artigo que pretende apenas semear reflexão em torno do tema. Caminhamos até aqui para afirmar que, conforme entendemos, a única verdade da Ufologia é que algo muito sério está ocorrendo e, seja lá o que for, não é produto desta humanidade.

Além dessa assertiva é a verdade presumível, partindo-se da premissa de que filosoficamente pode-se perceber o sentido do que é óbvio, em termos de realidade, apesar de ainda não provada pelos sentidos perceptivos do cérebro humano, de que, pelo que se pode depreender do nosso contexto histórico, esse fenômeno que parece ser tão antigo quanto a história desta humanidade, é promovido por inteligências outras que não as terrenas.

Mais que isso não se pode no momento ser afirmado como sendo verdade e verdade presumível, pelo menos na ótica deste escrevente. Quanto às desagregações entre os diversos segmentos da ufologia, que sejam tidas como aspectos da nossa própria incapacidade de agir de maneira diferente, o que não impede o progresso da busca, das idéias e dos ideais.

Afinal, cada pessoa tem as suas próprias conclusões quanto ao que é óbvio e se julga dotada de profundo bom-senso. Quanto a essa matéria, o genial filósofo francês René Descartes, já havia registrado em um dos seus livros, Eldquo; discurso do Método Erdquo;, que Eldquo; o bom senso é, das coisas do mundo, a mais bem dividida, pois cada qual julga estar tão bem dotado dele, que mesmo os mais difíceis de contentar-se em outras coisas não costumam desejar tê-lo mais do que já têm.

E não é verossímil que todos se enganem a esse respeito; pelo contrário, isso evidencia que o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, isto é, o que se denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente igual em todos os homens.
A diversidade das nossas opiniões não provém do fato de uns serem mais racionais do que os outros, mas tão-somente em razão de conduzirmos o nosso pensamento por diferentes caminhos e não considerarmos as mesmas coisas. Pois não basta ter o espírito bom: o essencial é aplicá-lo bem Erdquo.

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IV. Tola Presunção

Assim, por não termos ainda a necessária habilidade de aplicar os nossos espíritos na arte do bem e também por não conseguirmos perceber o óbvio, costumamos esquecer de observar que, por meio de comunicações mediúnicas ou canalizadas, a condição humana não nos permitirá maiores certezas na identificação de coisa alguma nesse sentido pois que nesse contexto existe o inevitável fator da imperfeição do ser terráqueo.

Deveríamos ter, portanto, a humildade necessária para sabermos lidar com processos que se encontram fora do alcance da que podemos ao certo perceber. E mais ainda: percebermos o sentido óbvio de que o processo de canalização é somente uma etapa, algo arriscada, do processo evolutivo, enquanto ainda não estivermos habilitados a lidar diretamente com espíritos desencarnados e seres de outros mundos.

Nos dias atuais, foi fartamente veiculado pela imprensa que o amado Chico Xavier teria afirmado em vida que suas possíveis mensagens, após o seu desencarne, deveriam estar envolvidas em uma espécie de código identificador somente conhecido por três pessoas da sua intimidade.

Desculpem, mas isso é uma afronta à memória de Chico, por cuja grandeza espiritual, jamais derrogaria o mais simples dos preceitos observados pelos Espíritos Codificadores e expressamente ressaltado por Kardec: que as mensagens vindas do outro lado da vida não deveriam ter as suas marcas de possível autenticidade grafadas pelo nome do autor mas sim pelo conteúdo das mesmas.

Os Espíritos Codificadores agiram dessa maneira por um motivo óbvio: na condição humana é simplesmente impossível se determinar se a "autoria intelectual" é de tal ou qual individualidade. Este é o preceito mais precioso da prudência no campo das comunicações interdimensionais.

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Revelação Cósmica

E seria exatamente Chico que iria ferir, depois da obra magnífica que realizou, tão comezinho principio da lógica espiritual? Devemos todos, independente de outras questões, procurar beber de todas as fontes cristalinas que matam a sede de saber que nos move o íntimo. A Doutrina Espírita é uma dessas fontes, a mais moderna e talvez a mais rica já fecundada neste mundo.

Por que não estudá-la, mesmo que certos segmentos do espiritismo pretendam patrulhar esse acesso, na pretensão de transformar o leitor da mesma em espírita, o que é um profundo e lamentável equívoco?! O acervo de informações das doutrinas budista, espírita-cristã, taoísta e de todas mais, pertencem à humanidade e não aos seguidores desse ou daquele movimento.

Concluindo, obrigamo-nos a repetir que é sempre temeroso dar-se por sabido o que ainda precisa ser descoberto pelos padrões do que pode ser considerado como Eldquo; verdade Erdquo; na condição humana.

E no que se refere a espíritos e extraterrestres, esta humanidade ainda precisa galgar muitos degraus de uma escada evolutiva na qual, a cada patamar que se alcança, permite que se possa vislumbrar um horizonte ainda mais amplo de observação.

Talvez falte humildade intelectual onde sobra sinceridade de propósitos em todos nós que buscamos o progresso espiritual. No que me toca observar, e isso é somente um testemunho passível de equívocos comuns à frágil percepção espiritual que me caracteriza a busca evolutiva, esses dois contextos, a saber, o espiritual e o cósmico (extraterreno), respondem pelas duas componentes que servem de pilares para a vida na Terra e que nos fornecem as respostas para as inquietantes indagações da nossa filosofia existencial: quem somos?; de onde viemos?; o que estamos neste mundo?; qual o sentido da vida?; qual a função do ser humano diante da existência?

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Revelação Cósmica

Precisamos estudar e compreender esses dois contextos que envolvem a vida na Terra para que nos seja então possível entender a nossa situação neste mundo, fruto exatamente da interseção dessas duas hostes existenciais.
Tudo o que precisamos é que os espíritas e os ufólogos tenham o devido bom-senso para não disputarem a propriedade de um tema que a ninguém pertence ou, sob outra perspectiva de análise, pertence a todos nós, que é o exercício pleno da cidadania cósmica que qualquer individualidade expressa pelo simples fato de existir em algum recanto deste majestoso universo (provável conjunto de muitos universos e dimensões).

E que possamos, no caso da Terra, ter a liberdade de nos expressarmos livremente ma busca da ELdquo; verdade Erdquo;, sem maiores preocupações com rótulos transitórios. Afinal, na condição humana, o que podemos saber ao certo, a não ser a importância do "amai-vos uns aos outros", pois independente de existirem espíritos e extraterrestres, se nos amássemos verdadeiramente, a Terra seria o próprio paraíso.

Ao contrário, mesmo existindo outras tantas humanidades celestes e espirituais, enquanto não aprendermos a amar uns aos outros, a vida na Terra será sempre o caos já conhecido, mesmo que sejamos doutores em ufologia, espiritismo e outras matérias.

E não será nenhum espírito ou extraterrestre que virá fazer pelos terráqueos, o que estes precisam de fato aprender a realizar: Desenvolver em si mesmos a habilidade para amar ao próximo e para dignificar e honrar a vida, seja ela em que nível for e em qualquer morada cósmica.

J. V. Ellam
Projeto Orbum
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